Rio que corres inexorável,
Leva nas tuas águas turvas,
A miséria e a desgraça, Nesse barco da partilha,
Encontra o mar da Igualdade.
Ruas, avenidas repletas de gente
De rostos fechados, crispados,
Estomagos saciados,
Abundância, Opulência,
É a indiferença.
Em outros lugares,
Por caminhos e ruelas,
Apinhadas de seres,
De rostos cadavéricos,
Corpos esqueléticos,
Estomagos colados nas costas,
De fome
É a pobreza, na sua indignidade humana
É a diferença.
Solidariedade inexistente
Por comodidade,egoísmo
Ou simplesmente
Porque somos humanos,
Imperfeitos!
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