quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Liberdade
Rio que corres pro mar,
Nesse burburinho que entoa
No silencio da minha saudade.
És melodia, que me envolve
Em afago, nesta solidão.
Leva minhas amarras,
Devolve-me a liberdade.
Corres indiferente a tudo...
Não te apercebes de nada,
Nem do bem nem do mal,
Tampouco da minha melancolia.
Tens como tua missão
Levar ao mar,tua água...
Minhas lágrimas
De ansiedade.
Vai, rio, vai...
Nesse teu suave deslizar.
Leva minha tristeza...
Minha solidão...
Traz-me a liberdade.
J.C.Moutinho
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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas
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