domingo, 26 de dezembro de 2010

Página rasgada




Não me venhas com essa atitude,
Nada mais rectifica
O mal que me fizeste,
Foste agressiva, sem sentimentos,
Foste sonho, pesadelo
Talvez nunca sonhado
Ou inventado
És agora lágrima, sufocada,
Não passas de folha
Voada com o vento,
Fonte seca de paixões imaginadas,
És a flor que murchou,
Nuvem que ofuscou o meu sol,
Nem sequer és mais a ténue luz,
De um luar de inverno,
O teu brilho é penumbra
Nas minhas emoções,
És página rasgada
Do meu livro de ilusões,
Agora, segue a tua vida,
Tenta encontrar
Em outro alguém,
Que acredite em mentiras,
Tudo o que tu perdeste de mim,
Foste um engano,
Uma fraude,
Foste desilusão.

J.C.Moutinho

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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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