sábado, 4 de dezembro de 2010

Pânico

Espaços fechados,
Como casulos sem ar;
Multidão,
Aflição descontrolada ;
Formigueiro que vem,
Como uma brisa fria
Que arrepia;
Gelados suores que atormentam,
Postam-nos como seres sem vontade,
Sensação de morte iminente;
Mente transtornada,
Alma que se esvai,
Forças fraquejadas
Pela incapacidade de reagir;
Sufoca-se,
Boca que seca,
Numa angustia delirante,
Deixamos de existir...
Morte que espreita,
Sem conseguirmos ludibria-la;
Aterrorizador,
Indescritível,
Fobia do pânico
Ou pânico da fobia
Mal psíquico
Que felizmente,
Tem fim


J.C.Moutinho

2 comentários:

  1. Deve ser aterrorizante um ataque de panico.
    Enfim maleitas a que estamos sujeitos, de qualquer modo está narrado de modo sublime.

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  2. Acredita que é horrivel....
    Experiência própria, meu amigo.
    Obrigado pela visita e seguimento.
    Espero que gostes dos meus poemas, simples.

    ResponderEliminar

Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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