sábado, 8 de janeiro de 2011

Cai a noite


Cai a noite, esmorece a luz,
Vem a melancolia e a escuridão,
Implantam-se as trevas da solidão,
Os pensamentos surgem como ventos
Intempestivos, que assolam
O coração e entristecem a alma,
Tu surges altiva, bela,
Majestosa, e fria
Na minha mente…
Esgueiro-me para a janela,
Encosto o meu rosto no vidro gelado,
Contemplo quem na rua passa,
Vejo gente apressada,
Correndo para os seus lares quentes
De afecto e amor,
E eu só com a nostalgia…
Imagino-te nos meus braços,
Revivendo os momentos passados,                                       
Delicadamente deliciosos,
Caminhos por nós cruzados,
Gostaria de voltar a sentir
O teu suave respirar,
Quando me sussurravas,
Queria sentir-me estremecer no teu abraço
E deixar-me desfalecer no teu beijo
Mas tu não estás…
Será que alguma vez, estiveste?

J.C.Moutinho

1 comentário:

  1. Olá, amigo!
    Passei para rever seu cantinho, desejar uma ótima semana com muita luz, paz e inspiração para você continuar escrevendo poemas tão lindos e nostálgicos como o desse post.
    Bom domingo!
    Bj♥s
    Brasil ♥

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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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