Chovem os meus olhos,
Inquietam-se os caminhos do coração,
Doem-me as células da minha alma,
Porque as cores tornaram-se opacas
E os cheiros desapareceram,
Penso, sem pensar,
Voo, sem voar,
E levo-me na busca do desconhecido,
Na ânsia do sossego,
Neste labirinto de inquietude,
A irracionalidade faz-se presente
E a vida em tormentos,
Metamorfose das vontades,
Desequilíbrio dos momentos,
Inconsciência das emoções,
Ventos sopram descontrolados,
O luar desencontra-se do sol,
Total anarquia dos elementos naturais,
Mentes em delírio numa parafernália,
Da perda da razão,
Caos da subconsciência.
J.C.Moutinho
Amigo... tempestade na natureza, na alma e no poema... logo mais vem a calmaria, a paz e a alegria de ver tudo renovado.
ResponderEliminar♥ Muitos beijos ♥ ° º
° ♥ °º ♥ °º
° ·.·.