domingo, 20 de março de 2011

Alameda das azáleas




Perdido nos meus pensamentos,
Caminho pela alameda de azáleas multicolores,
Voam minhas ilusões inventadas,
Nos percursos da vida, percorridos,
Em momentos de imensa alegria,
Em outros, de alguma tristeza,
Mas sempre belos de recordar,
Porque recordar é viver.
As saudades que se juntam aos pensamentos
E que nos deixam alguma ternura na alma,
Embala-nos o coração, para emoções futuras.
A saudade é como o elixir que inebria a alma,
E nos faz recuar no tempo,
Relembrar os instantes.

E continuo, de mãos nos bolsos;
Assobio, tentando imitar as aves que povoam o jardim.
A minha mente entra num estado de paz,
Uma serenidade que me encanta,
Enfeitiça-me o aroma vindo das belas flores
E deixo-me levar pelos prazeres que a natureza oferece.
Esqueço o mundo, esqueço quem sou eu.
E caminho, pela alameda de belas azáleas multicolores.

José Carlos Moutinho

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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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