domingo, 3 de abril de 2011

Vieste nas estrelas cadentes




Eram horas tímidas, ocultas
Pelo breu da noite
E vieste no turbilhão das estrelas cadentes,
Que te iluminavam os pensamentos,
Envolta numa auréola de luz e cor,
Tornando-te irreal
E eu vi o que te ia na alma,
Senti a emoção dos teus sentimentos,
E o palpitar do teu coração,
Na ânsia de me beijares,
De me teres nos teus braços.
Envolvia-te um tecido de seda,
Que ondulava nas curvas do teu corpo
Que eu acariciava, numa volúpia,
De sedação e fascínio.
São momentos mágicos,
Indescritíveis dos prazeres
Que se nos oferecem,
Físicos sim, pela beleza exterior,
Mentais pelo encanto do que não se vê,
Mas sentem-se…
E estes são os mais profundos, intrínsecos
Na entrega de dois seres ao amor.

José Carlos Moutinho


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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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