terça-feira, 14 de junho de 2011

Cantar a uma só voz



A minha alma cantava dentro de mim
Qual rouxinol na gaiola,
Eu queria soltá-la e deixá-la voar,
Mas ela teimava em ficar!
Respondia que a sua liberdade
Era estar junto do meu coração,
Que lhe escrevera a poesia que ela cantava
E que havia achado o poema da sua vida;
Era um poema simples, de estrofe livre,
Com a rima das ilusões
E a métrica do tamanho das emoções,
A sua estrutura era o amor soberano,
E onde a paixão corria livremente,
Numa liberdade dos sentidos apurados
E a alma cantava, na liberdade que o coração lhe dera
E juntos fizeram uma melodia de encantar,
Compuseram um hino ao amor
Que com a alegria do sol brilhante
E o fogo de um vulcão, gritavam bem alto
Que a liberdade deles
Estava dentro do meu corpo,
E assim continuariam,
Enquanto um, fizesse poesia para o outro,
Desejando que a inspiração e a voz
Jamais se extinguissem,
E para todo o sempre cantassem
A uma só voz!

José Carlos Moutinho
29/5/11

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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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