Levo-me no sopro do vento
Por esta estrada de quimeras,
Que serpenteia pelo mar de girassóis,
Tal galáxia de vários sóis,
Nesta minha visão mirabolante,
De um mundo de fascínios;
O dourado das suas pétalas,
Que rodeiam o seu coração,
No receptáculo de coroas celestiais,
Suportadas pelos caules que oscilam ao vento,
No deslumbrante verde das suas folhas,
Por onde deambulo, floresta imaginada
E como se fosse o paraíso, relaxo
Numa acalmia que me alucina;
Elevo-me numa sensação de paz
E envolvo-me em pensamentos soltos,
De emoções belas e vadias,
Livres nas fantasias e ilusões,
E voo nas plumas do sentir a vida.
José Carlos Moutinho
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