Soltam-se suspiros do seu peito,
Como lamentos da alma, despertados!
São ais, que se deixam levar
Nas ondas imensas da saudade;
Vagueiam por este mar sem fim,
Recuando a um tempo
Em que a saudade não existia;
Esta, dava lugar ao amor e ao sonho
De uma paixão inventada na luz da ilusão!
Mas esse mesmo tempo implacável,
Tornou essa luz em penumbra,
Encobrindo o brilho de um sentir
Agora melancólico e nostálgico!
Os pensamentos, esses elevam-se
Acima dos lamentos e ais
E voam, perdidos em esperança e desilusão,
Em busca de um porto de abrigo
Em que finalmente,
Possam deixar de suspirar, no seu peito.
José Carlos Moutinho
José Carlos,
ResponderEliminarquem o ouve, não o "vê"!
Gostei!
...mas num porto de abrigo
sempre haverá um espaço
onde depositar pensamentos,
saudades,desilusão
que num qualquer dia
num qualquer tempo serão
as flores dos dias de primavera...
ou mesmo de verão...
bj