segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
Voar até ao Infinito
Cambaleio nas areias do deserto de mim,
Em inconsequente estado de loucura,
Nestes dias tristes de cinza,
Sob nuvens tatuadas de tempestades,
Que se esbatem,
Na calmaria do oásis de bonanças,
Nas ilusões de verdes esperanças,
No querer do meu sentir,
Que me navega no âmago
E na emoção do meu ser,
Pensa-me em doce sonho,
De que este sol escaldante,
Derreta a frieza das noites sofridas,
Pelo abraço azulado dos luares,
De estrelas cintilantes e guias
Dos caminhos de inflorescentes plátanos,
Onde repousam aves,
De encantadas cores e de chilreios
De incontida alegria,
No despertar da aurora de cada dia,
Fazendo deste espaço cósmico,
Um mundo diferente,
Nos arco-íris do deslumbramento
Tal Zeus, no dorso da águia-real,
Aconchegado nas suas asas,
Sobrevoo vales e montanhas,
Invento mares insondáveis,
Deixo-me voar...
Voar até ao Infinito.
José Carlos Moutinho
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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas
Ver esta publicação no InstagramUma publicação partilhada por Planeta Azul Editora (@planetazuleditora) a
Vejo, leio e sinto em cada blog que sigo, e como não o seu, iscritos de dor na alma, desilusão, dores interiores, triztesaz, escuridão ...
ResponderEliminarnão será, penso eu, que me encontro no mesmo estado que vós, um grande sinal ??
não será um final de percurso na dor da Alma Humana, chegado o seu limíte interior e exterior, tendo como objectivo e grande alcance a Luz e encontro de nós mesmos com Deus, com Tudo o que É, e que tinhamos de passar e sentir esses extremos para alcançar o outro?
dúvidas e questionamentos, a incerteza que foi a única coisa certa que Deus nos deu em tudo!!
Eu tenho Fé, grande Fé que vamos voltar para o pólo oposto!!
Beijo na Alma