Sufoca-me a garganta,
Pelas palavras mudas,
contidas
Na revolta do meu grito
estrangulado,
Em nuvens negras que nos
pairam
E pelos desalinhos das
consciências,
Que turvam o céu azulado da
verdade!
Quero ignorar os ventos frios,
Que tentam enregelar
A minha alegria e o meu
sorriso;
Quero ser a urze que se
finca
No chão da serenidade;
Serei mensageiro da palavra
amiga
E atravessarei desertos de
falsidade,
Até que o oásis da
fraternidade
Se estenda a meus pés
E na sombra fresca das
palmeiras,
Sob o sol flamejante da
esperança
Beberei água milagrosa,
elixir da vida,
E verei finalmente
Os humanos mais felizes,
Ainda que seja uma utopia,
Superarei as dificuldades,
Na miragem doce e serena
Das flores de Lótus!
Bonito ;)
ResponderEliminarPersigo solidariamente a mesma Utopia que a tua. Beijo
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