Ilha de S.Miguel
Hortênsias que ladeiam as
estradas e caminhos
Com as suas variadas cores.
Verde a perder de vista, em
campos de encanto;
Lagoas que se aconchegam no
sopé das montanhas,
Criptomérias altivas e
elegantes,
Em postura simples de beleza
E flores multicoloridas,
espécies endémicas!
Filigranas de terras verdes,
Divididas por muros naturais
de pedra,
Como retalhos de uma manta
fantástica,
Ou talvez bordados
caprichosos!
Vacas pachorrentamente
pastam em declives
Que a física certamente não
explica;
Extensas plantações de chá,
verdejantes, como jardins!
As fumarolas e as caldeiras,
fumegantes e escaldantes,
Fenómenos de expulsão de
gazes,
Que a razão da Natureza
inventa,
Para que a acalmia das suas
montanhas,
Não seja perturbada pela
explosão dos seus vulcões,
Que embora belíssimos, são
terríveis também!
E os olhares perdem-se na
vastidão do mar,
Que circunda todo este
paraíso terrestre;
Todavia, aqui e ali, essa
encantadora visão
É alterada pelas brumas que
invadem a paisagem,
Talvez no desejo de esconder
o místico que a saudade contém,
Na partida feita distância
de tantos em tão poucos,
Na busca de melhor vida!
E nesta Ilha de seu nome,
S.Miguel,
Encontra-se a paz, as flores
deslumbrantes, o sol, o verde, o mar,
Enfim...O fascínio que
encanta a alma...
E um povo orgulhoso da sua
insularidade.
José Carlos Moutinho
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