domingo, 15 de julho de 2012

Desalentos




Anseios que se perdem nas vontades opostas,
Estrangulados por vaidades amorfas!

Egos que se oprimem pela maldade dos arrogantes!


Sol que se escurece pelo desencanto da fraqueza,

Luar sem a luz da alegria,
Que as estrelas apagaram,
Entre paredes da solidão imposta
Por ruas de desilusão,
Onde as flores esmoreceram,
Nas cores da tristeza, sem brilho!

Árvores ressequidas, de folhas caídas,

Estendidas no chão, escurecidas!

Sorrisos mortiços em bocas fechadas,

Palavras sufocadas em gargantas
De desalentados!

Imagens na opacidade de espelhos sem reflexo!


Essência do ser, desfocada pelo não ter,

Almas em sofrimento intemporal.

Consciências metamorfoseadas,

Que se rastejam neste mundo fantoche,
Pela carência de afectos
E pela indignidade da injustiça!

José Carlos Moutinho

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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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