terça-feira, 28 de agosto de 2012

O vento no meu peito




O vento açoita-me fortemente o meu peito,
com a raiva incontida de noites de tempestade,
no meu coração enfraquecido pela saudade
e alma sofrida pela desilusão!
Estremeço a cada rajada,
que me fustiga o mais profundo de mim,
suspiro na ânsia que a dor me provoca,
em me libertar deste flagelo;
Desfaleço-me na incapacidade
de me revoltar!

Desperto desta letargia infligida,
grito ao céu que me ouça,
que me devolva a alegria do meu viver
e  me faça esquecer
a escuridão dos momentos,
das noites de silêncio
e me deixe ser abraçado
pela suavidade do manto azul do luar!

Cala-se o vento,
Sossega-se-me o coração,
Acalma-se-me a alma,
O luar anima-me em seus braços,
Deixo-me levar nas asas dos sonhos.

José Carlos Moutinho

1 comentário:

  1. E o vento se cala
    o coração fica em paz
    o luar ilumina seus passos
    na escuridão
    de quem sonha
    e não tem a luz
    a iluminar o sonho...

    Lindos seus versos! Eu também escrevo poesia...

    Maria Luísa

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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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