quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Repicar de sinos





Lá longe ouve-se o repicar dos sinos,
em chamativo apelo aos viventes,
deste mundo de desfalecidos,
pela partida de mais um ser cansado,
que o Destino levou para outro mundo!

Alheios a esta mutação da vida,
pelo tempo e espaço  desalinhados,
cantam os pássaros melodias de amor!
As flores sorriem nas suas cores,
beijadas em belíssimas pétalas!
O sol continua a brilhar
aquecendo este planeta em desintegração,
causa de atropelos e destruições,
que as neves derretidas irão inundar,
em dilúvio anunciado e ignorado,
Por cabeças de louca gente!

A destruição que se avizinha
pela derrocada de vaidades,
afundar-se-ão nas águas turbulentas,
deste constante destruir da natureza
nossa mãe de prazeres e felicidade,
queimada por ambições avarentas
e perturbadas,
em desatino de absoluto delírio.

José Carlos Moutinho

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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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