quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Queria



Queria fazer das minhas palavras, libélulas,
Que na suavidade do seu voo,
Levassem até à minha amada
O sentir da minha alma,
E o murmúrio das suas asas,
Fossem carícias, que se fizessem pétalas
De metáforas coloridas!

Queria transformar as flores,
Em poemas de amor exaltado,
Que no sopro da brisa
Chegassem delicados,
Em sons enfeitiçados aos ouvidos
Da musa do meu viver!

Queria transformar tempestades de desatinos,
Em doces bonanças de paixão e amor,
Do manto do luar, faria um véu
Que a fizesse noiva do meu coração
E a mulher da minha vida...

Queria que as palavras negras,
Se florissem com as cores do arco-íris
Que fossem tela de fascínios,
Pintadas com cerdas de felicidade,
Obtidas da colorida paleta da tolerância!

Queria que a maresia
Que me perfuma a alma
E faz do meu coração canoa,
Me navegasse por mares de sorrisos
Em ondas de total paixão,
Embalado por amor, único e eterno.

José Carlos Moutinho.

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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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