quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Amores que fenecem



A brisa que sopra suavemente
Tenta afagar-me a alma, que pranteia
Perante as cinzentas nuvens,
Que toldam os sentimentos
E enfraquecem as vontades,
Esmorecendo-as no silêncio
Das palavras preteridas,
Que se esfumam nas ilusões!

Palavras que se soltam ingénuas,
E podem ferir, pela incompreensão,
Ou exacerbada intolerância!

Fortalece-se o orgulho,
Acomodam-se corações,
Em sentires desatinados ou mutantes,
E os momentos vividos com emoção,
Divagam esquecidos e letargos
Por caminhos de emoções moribundas!

Desilusões revividas de outros tempos,
Quando a metamorfose da razão
Se tornava inexplicável!

Dias de encantamento que se turvaram
Na tristeza do amor desbotado
Que se deixou fenecer.

José Carlos Moutinho

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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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