domingo, 27 de abril de 2014

Jardins proibidos





Pelas caminhadas da vida
Entre flores, silvas e folhas secas,
Aspiro o asfixiante ar poluido,
Não da atmosfera,
Mas sim das ideias
E sentimentos sem emoção;
Este ar que se solta dos meandros da falsidade
E prolifera nestes jardins proibidos
Do nosso quotidiano!

Querendo ser otimista,
Fugindo da agrura da mentira
Que incendeia o cravo vermelho
Ausentando a liberdade,
Faço-me caminhante
Por entre policromáticas e belas flores
E deambulo sorridente
Pelas alamedas coloridas,
Destes outros jardins proibidos,
Onde somente são permitidas entradas
A sentires com sensibilidade
À paixão e ao amor
E fazem dos abraços, amizades
E dos beijos, exaltações apaixonadas!

E…nestes jardins proibidos
Deixo-me levar pelos devaneios
Acariciados pelos pensamentos
Que me invadem a alma
E fazem o meu coração feliz.

José Carlos Moutinho

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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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