segunda-feira, 30 de junho de 2014

Na soleira do paraiso






Encostei-me na soleira da porta do paraiso,
escutei melodias de embalar, doce ilusão,
que chegavam nas asas da brisa, como aviso,
para que minha alma, sorrisse com emoção!

Expus o meu peito ao vento cálido dos anseios,
Aspirei fragrâncias do tempo do meu porvir,
Abracei-me aos sons de poéticos chilreios,
E aquietei-me na serenidade do meu sentir!

Nos campos que se estendiam a perder de vista,
Senti-me feliz pela visão que eu contemplava
Por poder absorver o colorido da natureza, artista 
Abracei toda aquela beleza que me fascinava!

Viajei por entre nuvens e brumas do pensamento,
Sentia em mim as suaves brisas da felicidade,
Era somente eu, sem ambições, com sentimento,
Que fazia das utopias, jardins da realidade
E ignorava as palavras cansadas de alguém,
Pois a vida deve ser vivida sem ansiedade!

Encostei-me na soleira da porta do paraíso…
E despertei com a alvorada do meu sorriso!

José Carlos Moutinho

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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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