domingo, 13 de julho de 2014

Quando eu for Etéreo





Quando eu partir…(Deste mundo de desvarios)
Sim, quando eu partir
e me tornar Étereo,
e tu chorares por não navegares mais
no mar de felicidade, que eu fui,
disseres que fui luz, na tua penunbra
e o luar da tua serenidade…

Quando o teu pranto de saudade,
alvorecer em cada dia de tua existência,
porque eu fui o amor da tua vida,
e sentires falta do meu abraço,
…Quando eu partir…

Quando a minha ausência
for dor, na tua solidão,
e os teus olhos
não mais, mergulharem nos meus,
…Quando eu partir…

Quando eu, nesta vida,
seja só uma lembrança,
e tu pensares que jamais serás feliz,
perdeste o sorriso e o encanto pelas flores,
e não suportas o trinado das aves,
…Quando eu partir…

Peço-te, quando me libertar,
(Deste mundo de desvarios)
que esqueças que não sou mais matéria,
serei alegria e felicidade,
lá no Infinito, num outro mundo, metafísico,
que chamarei de Eternidade!

Somente desejo, enquanto fisico,
me digas do fundo da tua essência:
Que eu sou o homem da tua vida,
e quando eu partir…
desejarás partir comigo!

Porque quando eu partir…
de de nada vale
tudo o que de mim disseres, depois.

José Carlos Moutinho

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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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