sábado, 30 de agosto de 2014

Patamar dos anseios





Sento-me no patamar dos meus anseios
e deixo voar os meus pensamentos,
sem rumo...
que voem até onde desejarem,
que se façam colibris de amor,
ou rouxinois da musicalidade,
mas que voem sem parar
por esses céus de alegrias...
descansem nas primaveras da felicidade
e se façam flores perfumadas
que me inebriem o coração
e sorriam à minha alma!

No sossego da minha solidão
permito-me ver o inimaginavel
que só em pensamentos
se torna possivel…
transformo em mares, os desertos
e das areias que se perdem na vertigem,
planto jardins, em oásis de misteriosos encantos!

Entro mais profundamente
no silêncio que me envolve,
silenciosamente…
e sou marinheiro de alto mar,
velejo à bolina nos braços
da paixão que eu invento,
e sorrio-me fascinado
na visão do porto de abrigo,
matizado de doce amor
que me espera
nos venturosos abraços
da minha imaginação.

José Carlos Moutinho

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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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