Sento-me no patamar dos meus
anseios
e deixo voar os meus
pensamentos,
sem rumo...
que voem até onde desejarem,
que se façam colibris de
amor,
ou rouxinois da
musicalidade,
mas que voem sem parar
por esses céus de
alegrias...
descansem nas primaveras da
felicidade
e se façam flores perfumadas
que me inebriem o coração
e sorriam à minha alma!
No sossego da minha solidão
permito-me ver o
inimaginavel
que só em pensamentos
se torna possivel…
transformo em mares, os
desertos
e das areias que se perdem
na vertigem,
planto jardins, em oásis de
misteriosos encantos!
Entro mais profundamente
no silêncio que me envolve,
silenciosamente…
e sou marinheiro de alto mar,
velejo à bolina nos braços
da paixão que eu invento,
e sorrio-me fascinado
na visão do porto de abrigo,
matizado de doce amor
que me espera
nos venturosos abraços
da minha imaginação.
José Carlos Moutinho
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