quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Poetando ao acaso



   Fosse eu poeta, daqueles poetas, inventores de sentimentos
que fizesse voar os meus sentires nas asas das metáforas
e conseguisse que me lessem, sem dores nem desalentos
pelos céus dos encantamentos, ainda que eu usasse anáforas...
   Ah...como eu gostaria de ser poeta com a magia da criação
e que eu pudesse viajar pelos campos floridos dos roseirais,
fizesse com que minhas mãos se tornassem pétalas de emoção
voassem as minhas palavras,na ilusão inventada,em belas espirais...
   Tristeza minha, porque não sou poeta, dos que assim escrevem
não passo de um fingidor que se inagina fazedor da bela poesia
desconheço a fonte de onde jorram os versos, que aqueles bebem,
assim, vou-me navegando neste meu mar perfumado de maresia.

José Carlos Moutinho
25/12/14

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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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