domingo, 5 de julho de 2015

Um dia...talvez



Um dia...não sei quando,
talvez amanhã ou depois, não sei
farei um poema de exaltação à vida,
direi versos com rimas ou talvez sem elas,
inventarei metáforas que sejam as mais belas
das águas serenas do meu rio farei nascer melodias
que fascinem todos aqueles que me lêem todos os dias,
do sol retiro a luz que ilumine cada um dos meus amigos,
não só os amigos de agora, mas também os mais antigos…
se não agradar a todos, é porque talvez eu seja um ser normal
se alguém houver entre esses que me achem um pouco natural,
talvez eu me faça brisa ignorando os vendavais do tempo
e corra mundos no silêncio de mim e do meu pensamento,
olhando os reflexos do meu sentir eu sorria com descaso
aos que se acham sol mas que se escondem no ocaso,
tentarei compreender todos que de mim se omitam
dar-lhes-ei um abraço de amizade para que sintam
que a minha amizade é verdadeira sem rodeios
em toda a minha vida nunca usei outros meios
e se não entenderem esta minha mensagem
é porque encontraram alguma barragem…
deixem deslizar as águas do vosso rio,
a vida de cada um é um delicado fio
que oscila frágil e indefeso ao vento
tal o poema que aqui vos apresento.

José Carlos Moutinho

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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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