sábado, 12 de maio de 2018

Tem calma, ó morte

Quem és tu ó morte
que assustas tanta gente
como se fosses vento norte
que fustigas constantemente
 
Não te temo, crê, se quiseres
sei que um dia te encontrarei
que seja mais tardio que puderes
sabes bem que de ti, não fugirei

A vida é uma longa caminhada
que tem início, meio e um final
poderá ser curta ou longa a jornada
é aí que é tua, a vontade principal

Por isso, ó morte tem muita calma
não tenhas pressa em aparecer
para transformar o corpo em alma
porque todos gostam de aqui viver

José Carlos Moutinho

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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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