quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Quimeras


Ai, como eu gostaria
de escrever o poema sem a dor
dos desafortunados da sorte
e da vida miserável...


Ai, como eu gostaria
de escrever o poema da alegria
dos que não têm vida
porque a vida lhes nega a felicidade
e o direito de viverem condignamente...


Ai, como eu gostaria
de escrever o poema da igualdade
onde a fome fosse desconhecida,
o lar tivesse um tecto
e a educação não fosse ilusão...


Ai, como eu gostaria
de escrever o poema da utopia
de que o mundo se transformasse,
a humildade tomasse o lugar da arrogância
e o abraço não mais se pendurasse
nos braços da hipocrisia!


José Carlos Moutinho
27/9/18


Decreto-Lei, nº 63/85
dos direitos do autor

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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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