segunda-feira, 17 de junho de 2019

Palavras voadoras




Deixo minhas palavras
voarem livres
com as borboletas coloridas,
que vão pousando aqui e ali
colhendo o perfume floral
criando em cada fragrância um poema
com o mesmo rendilhado
das asas das borboletas...

e se o poema inventado
tiver somente cor,
é porque a brisa, ciosa
ancorou, carinhosamente, em si,
as palavras
que vestiam o poema…

deixando-me unicamente a cor
na harmonia serena
que há entre nós,
nascida das metáforas
que o tempo abraçou
e me ofereceu delicadamente

José Carlos Moutinho
17/6/19

domingo, 16 de junho de 2019

Deixem-me sonhar


Deixem-me sonhar, por favor,
não critiquem a minha ingenuidade
façam como eu, sonhem com amor,
descobrirão nos sonhos a felicidade

A pureza do sonho é o alimento
que nos conduz com doçura à utopia
que jamais haja nos sonhos sofrimento
para que a vida seja caminho de alegria

Deixem-me então, ser assim sonhador,
não existe qualquer mal para alguém,
a felicidade é como a mais bela flor
pertence a todos e não é de ninguém

José Carlos Moutinho
16/6/19

terça-feira, 11 de junho de 2019

Vento que passa

Senti o vento a passar
pareceu-me ouvi-lo sussurrar,
talvez fosse simples sensação
ou quiçá, o sentir da minha emoção,
porque aquando da passagem do vento
eu escrevia uma letra para canção
onde ancorava todo o meu sentimento
nas metáforas navegadas pela paixão

José Carlos Moutinho
11/6/19

sábado, 8 de junho de 2019

Certezas


Calei o vento
que me soprava tristezas,
a brisa que passava no momento
disse-me sorrindo, a vida tem outras belezas,
então, eu que até raramente me apoquento
expulsei de mim todas e quaisquer fraquezas
e nesta vontade com que me sustento
fiz das emoções um jardim de certezas

José Carlos Moutinho
8/6/19

Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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