sábado, 24 de fevereiro de 2018

Como se tudo fosse assim


Não sei mais o que faço
se te ignoro ou te dou um abraço,
tantas palavras sem nexo me disseste
que já nem sei se alguma vez me entendeste...

creio que fizeste o tempo tornar-se lasso
perdeste o teu rumo com errado passo,
agora resta-te seguir, serena, o teu caminho
bem diferente do que eu te oferecia com carinho...

só o tempo te mostrará se estavas certa
todavia, digo-te que terás a minha porta aberta,
há em mim o discernimento da quietude
que me permite ter para contigo esta atitude

José Carlos Moutinho
24/2/18

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

...

...
Soprava o vento pelas frestas dos sonhos
quando um arrepio me acolheu na saudade
daqueles momentos felizes e tão risonhos
que perpassam pelo lençol da realidade
que no meu quarto me cobre da escuridão
murmurando palavras que tocam meu coração


José Carlos Moutinho


...

...
O meu olhar é um mar de ilusões,
quando um dia ele se apagar
serei um campo seco, de emoções
se jamais conseguir voltar

José Carlos Moutinho

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

A Noite



A noite está dorida pela insónia
que a transtorna,
estremece com os estranhos sons do silêncio
e assusta-se com as sombras dos pensamentos!

Tenta adormecer, mas as estrelas não permitem
iluminam-lhe a madrugada...
concentra-se nos murmúrios do vento
e arrepia-se com o frio que lhe penetra o sono!

As horas voam-lhe pelas entranhas,
adormece ao som do chilreio das aves
que despertam com a alvorada!

A noite só descansou no cintilar do sol

José Carlos Moutinho

terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Rebuscar na memória

Há um silêncio


Há em mim um silêncio
que esconde os instantes perdidos
dos dias de inquietude...

e quando o silêncio se cala
e cede lugar aos murmúrios saídos desse silêncio
voltam a mim os instantes de inquietude
que antes o meu silêncio escondera...

fecho os olhos por momentos,
volto a abri-los, contemplo o vazio
só me resta escrever, escrever
até que minha mão me doa

José Carlos Moutinho

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Eterna saudade

ERA O TEMPO

AMOR, AMOR

És o meu luar





Na noite escura és o meu luar
Com beijos, inventamos estrelas
De mão dada vamos ver o mar
Com alegria, sem medo nem cautelas

Das tuas palavras transborda amor
Que me deixa indolente a sonhar
Tuas mãos, pétalas da mais bela flor
Suaves e perfumadas vêm-me acariciar

É belo este nosso amor, com paixão
Que nasceu da ilusão de uma tarde
Floresceu dentro do nosso coração
Só temos que a viver com felicidade

José Carlos Moutinho

Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

Ver esta publicação no Instagram

Live Planeta Azul Editora

Uma publicação partilhada por Planeta Azul Editora (@planetazuleditora) a