quinta-feira, 8 de março de 2018

A ti, Mulher



Mulher…Ah, mulher
És um ser tão especial,
Por vezes, estranho e complicado…
Podes até, não ser linda fisicamente
Mas poderás ser dona de uma outra beleza
Que te engrandece ainda mais como pessoa,
O teu carácter, tua postura perante a vida
Ao enfrentares dissabores e dores!

Quantas vezes és tu a timoneira do navio
Que comandas corajosamente
pelo mar das agruras,
agruras vindas nas ondas da infelicidade…

Mulher…Ah, mulher,
És avó, mãe, filha e irmã,
És útero fecundante
És sofrimento no parto,
E és amor ao filho que te repudia,
És realmente muito especial, mulher
Merecedora de homenagem,
Não de um dia,
Mas de todos os dias de tua vida!

Tanto podes ter a delicadeza da mais bela flor,
Como também podes ser espinho de revolta
Do cardo que magoa,
Tens nas tuas mãos o mundo, na carícia
E o sussurro da morte no ódio
da frustração!

Mulher, mulher
Sem ti a vida não existiria
A continuidade da vida seria finita
Porque deixaria de haver nascimento,
Tu, mulher, és a fonte da procriação!

Presto a minha homenagem a ti, mulher
Com todos os teus defeitos
que até poderão ser muitos,
mas homenageio-te principalmente
pelas tuas virtudes que são imensas,
Bem Hajas, mulher do mundo!

José Carlos Moutinho
8/3/18

quarta-feira, 7 de março de 2018

É só soletrar




Com muita calma vou escrever
estes versos para serem cantados
por quem gosta de poesia, ler
mesmo que estejam cansados

É só soletrar as palavras e já está,
letra a letra, verso a verso e pronto,
enquanto vão e voltam para cá
garanto-vos que não vos desaponto

Mas se por acaso desta não gostarem
digam-me que tentarei outra, inventar
com a promessa de todos a cantarem
mesmo aqueles que não sabem cantar

José Carlos Moutinho

565 MONDIM DA BEIRA-Tarouca de José Carlos Moutinho-coletânea-António Te...

sábado, 3 de março de 2018

Porque é Sábado

É sábado...
curiosamente todas as semanas têm um sábado,
que, para tantos é de alegria e felicidade
e para outros tantos,muitos mais, certamente,
é de tristeza, miséria e infelicidade...
mas é mais um sábado
que marca mais um final de semana,
das muitas semanas que preenchem o calendário
e completam um ano...
e que, a cada ano nasce mais um, no tal calendário da vida...

Talvez, quem sabe, penso eu, que sou sonhador,
que em determinado momento deste desigual e louco globo
em que vivemos,
todos os sábados sejam floridos pela paz
e também pela felicidade
e pela alegria
e também que se ausentem da fome...
 
Talvez, digo eu, que sou sonhador
e porque é sábado...

José Carlos Moutinho

sexta-feira, 2 de março de 2018

Calo

Calo as palavras que gostaria de dizer,
o silêncio no meu peito é de doce saudade
é imensa a minha vontade de querer
gritar ao mundo toda a minha verdade...

Assim, no silêncio que se entranhou em mim
invento acalmias para o meu mar de ilusões
e navego serenamente sobre ondas sem fim
revivendo mentalmente todas as minhas emoções

José Carlos Moutinho

quinta-feira, 1 de março de 2018

Se precisares de um abraço





Quando, de um abraço, sentires falta
Conta comigo, estarei de braços abertos,
Sou a voz da amizade que se exalta
E oásis dos caminhantes dos desertos

Quando a mágoa se entranhar em ti
Tens em mim o ombro onde podes chorar
Sem receio de expores os teus sentimentos,
Poderei ser o abrigo que te acoitará a tristeza
E silêncio para te ouvir sem te criticar,
Serei na possibilidade da minha fragilidade
Conselho que te poderá ajudar a encontrar outro caminho!

Assim, amiga ou amigo que enfrentas contrariedades,
Sente que não estás só
Sempre há alguém neste mundo belo e louco
Que te dará o abraço e a palavra onde te podes apoiar!

Não te esqueças, amiga ou amigo que não conheço
Que, quando a mágoa da frustração te abordar
Pensa assim, simplesmente: Será que isto, eu mereço,
Pois certamente a reflexão poderá muito bem ajudar

Confiança em nós próprios é alavanca que impulsiona,
Negatividade derrota, há que das suas garras, fugir
E viver com alegria, porque a vida não é maratona,
Nascemos para amar, sermos felizes sem ter de carpir

José Carlos Moutinho

Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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