quinta-feira, 27 de setembro de 2018
Quimeras
Ai, como eu gostaria
de escrever o poema sem a dor
dos desafortunados da sorte
e da vida miserável...
Ai, como eu gostaria
de escrever o poema da alegria
dos que não têm vida
porque a vida lhes nega a felicidade
e o direito de viverem condignamente...
Ai, como eu gostaria
de escrever o poema da igualdade
onde a fome fosse desconhecida,
o lar tivesse um tecto
e a educação não fosse ilusão...
Ai, como eu gostaria
de escrever o poema da utopia
de que o mundo se transformasse,
a humildade tomasse o lugar da arrogância
e o abraço não mais se pendurasse
nos braços da hipocrisia!
José Carlos Moutinho
27/9/18
Decreto-Lei, nº 63/85
dos direitos do autor
de escrever o poema da alegria
dos que não têm vida
porque a vida lhes nega a felicidade
e o direito de viverem condignamente...
Ai, como eu gostaria
de escrever o poema da igualdade
onde a fome fosse desconhecida,
o lar tivesse um tecto
e a educação não fosse ilusão...
Ai, como eu gostaria
de escrever o poema da utopia
de que o mundo se transformasse,
a humildade tomasse o lugar da arrogância
e o abraço não mais se pendurasse
nos braços da hipocrisia!
José Carlos Moutinho
27/9/18
Decreto-Lei, nº 63/85
dos direitos do autor
quarta-feira, 26 de setembro de 2018
Calem-se
...
Calem-se as agitadas noites
no despertar das madrugadas,
quando as vozes se acalmarem
que venham brisas de serenidade
para que o mundo cante felicidade
José Carlos Moutinho
26/9/18
quinta-feira, 20 de setembro de 2018
quarta-feira, 19 de setembro de 2018
Que me interessa
...
Que me interessa o futuro
se nem conheço o presente
e quase já esqueci o passado?
O que eu quero realmente
é tão simples
que se resume numa só palavra:
VIVER
e o sentir dessa palavra
responde pelo passado, pelo presente
e talvez pelo futuro
José Carlos Moutinho
19/9/18
segunda-feira, 17 de setembro de 2018
Sorri
...
Sorri feliz ao sol da alvorada
que timidamente me acordou
adormecera cansado na noite passada
quando o dia anterior de mim se afastou
levantei-me com a preguiça da madrugada
porque inexorável outro dia a mim chegou
lembrando-me que a vida é uma caminhada
que me obriga a sair do preguiçar em que estou
José Carlos Moutinho
17/9/18
domingo, 16 de setembro de 2018
Por ser domingo
Talvez por ser domingo
ou terá sido a utopia
que se lembrou de me visitar
trouxe-me nas asas de um flamingo
uma carta com a mais bela poesia
onde tudo é conjugado no verbo amar,
li e reli a carta e já nem distingo
se era sonho ou alguma heresia
que assim me deixou a pensar
se seria de amor o tal respingo
José Carlos Moutinho
16/9/18
Decreto-Lei, nº 63/85
dos direitos do autor
sexta-feira, 14 de setembro de 2018
Deixa-me
...
Deixa-me agarrar a brisa
e colocá-la na tua mão...
a minha emoção é juíza
do ardor da minha paixão
mas se a brisa desejas recusar
eu te ofereço o sol se quiseres,
é assim este meu jeito de amar
estejas tu onde estiveres
José Carlos Moutinho
14/9/18
Decreto-Lei, nº 63/85
dos direitos do autor
quinta-feira, 13 de setembro de 2018
Voem, desvairadas
Voam por aí algumas aves negras
batem as asas como tempestades,
voam tão baixo que ofendem o vento,
em voos picados chafurdam na frustração
por não conseguirem voar livres como gaivotas,
a ambição ofusca-lhes a visão
tornando-as prisioneiras da sua incapacidade
então voam desatinadas
perturbadas por não conhecerem o sucesso
José Carlos Moutinho
13/9/18
Decreto-Lei, nº 63/85
dos direitos do autor
domingo, 9 de setembro de 2018
És eco
És eco do meu pensamento
e onda do meu navegar
és poema que não comento
da metáfora que te quero dar
Sinto-te na rima que invento
pintada nos versos do meu poema
que contarei um dia ao vento
quando eu me soltar desta algema
José Carlos Moutinho
9/9/18
Decreto-Lei, nº 63/85
dos direitos do autor
Brincar com o tempo
Olhei o tempo que se foi
que nada disse, porque já tinha ido
mas se o tempo fosse presente
de certeza de que falaria comigo
porque o tempo somos nós
que o fazemos ser nosso tempo
somos nós quem lhe dá voz
e ele nos oferece o pensamento
e ele nos oferece o pensamento
José Carlos Moutinho
9/9/18
sexta-feira, 7 de setembro de 2018
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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas
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