Mar, esse velho desconhecido,
Que esconde em suas profundezas..
Certamente muito perigo,
Mas imensas e mágicas belezas.
As ondas vêm desfazer-se na praia,
Com um sussurrar delicioso...
É como o encanto da samambaia,
Que me deixa prazeiroso.
Tens encanto e serenidade,
Mas podes ser bravio e tenebroso...
Exiges que te encarem com verdade,
Para que não te tornes perigoso.
Olhar o mar, é relaxante,
Delicioso, Vislumbrar seus encantos...
Também te podes tornar provocante,
E causar-nos grandes prantos.
Zé
domingo, 31 de outubro de 2010
sábado, 30 de outubro de 2010
Frustração
Chorava minha alma,
chuva insistente, fria,
de uma desilusão,
que molhava meu rosto.
Ventos de frustração,
fustigavam meu corpo,
desamparado,
numa oscilação doentia,
de perda do equilíbrio.
Era a angustia,
do fracasso,
que a lua apagada
de uma noite escura, gelada,
contemplava.
Assim, de repente,
bem de repente
tudo acabara.
Zé
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Meu amor
Meu amor
Mulher bonita, pequena,
Seus olhos são a calma...
A mulher que eu amo é morena,
E ilumina minha alma.
Seu sorriso é franco, bonito,
Tudo nela tem verdade...
Esta é uma cena que eu pinto,
Numa grande tela de realidade.
Ela tem carisma, é sensual,
Suaves seus gestos, doce sua fala...
Uma mulher assim, afinal,
É tão fácil amá-la.
De seu nome sinfonia,
Dona das emoções e meu sentir...
Ela traz-me carinho, harmonia,
Um amor assim, terá de florir.
Zé
Mulher bonita, pequena,
Seus olhos são a calma...
A mulher que eu amo é morena,
E ilumina minha alma.
Seu sorriso é franco, bonito,
Tudo nela tem verdade...
Esta é uma cena que eu pinto,
Numa grande tela de realidade.
Ela tem carisma, é sensual,
Suaves seus gestos, doce sua fala...
Uma mulher assim, afinal,
É tão fácil amá-la.
De seu nome sinfonia,
Dona das emoções e meu sentir...
Ela traz-me carinho, harmonia,
Um amor assim, terá de florir.
Zé
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Luanda Minha
Luanda Minha
Luanda que me viu chegar,
Num dia de sol, finais anos 50.
Luanda, que me viu crescer...
E me fez homem!
Luanda, de outrora,
Que eu conheci, vivi...
Que me ensinou a amar.
E mostrou-me as belezas africanas,
Nas suas entranhas.
De um povo...
De seus costumes
De sua bondade...
Flora...fauna.
Luanda do cajueiro
No inicio do beco, que circundava
Por entre cubatas de barro e colmo,
Pobres, muito pobres...
Insalubres,
De gente rica,muito rica...
Em alegria.
Luanda dizia que as macas dos musseques,
Marçal, Rangel e outros,
Eram arrufos de namorados.
Ai, as rebitas, as farras,
Ao luar, que incendiávamos,
Para serem mais iluminadas, as noites.
Bairro Operário,
Jovens despertavam para a puberdade...
Tinham que ser homens!
Saudades das quitandeiras,
Dos seus pregões,
Correndo pelas ruas,
Sorrindo...
De sofrimento.
Vida dura...
Povo obstinado.
Imbondeiros, com suas múcuas,
Tais candelabros.
Luanda de chão vermelho
De chuvas repentinas, de verão.
Torrenciais, abruptas...
Num golpe de magia,o arco-íris,
Sol deslumbrante...
Calmaria da natureza.
Vila Alice recebia-me no maximbombo.
O despertar dos primeiros amores...
Luanda assistiu...
Cantando...
Sorrindo...
Abençoando.
Muxima de Luanda,
Era a minha Luanda, querida
Saudades...de outrora.
Zé
Luanda que me viu chegar,
Num dia de sol, finais anos 50.
Luanda, que me viu crescer...
E me fez homem!
Luanda, de outrora,
Que eu conheci, vivi...
Que me ensinou a amar.
E mostrou-me as belezas africanas,
Nas suas entranhas.
De um povo...
De seus costumes
De sua bondade...
Flora...fauna.
Luanda do cajueiro
No inicio do beco, que circundava
Por entre cubatas de barro e colmo,
Pobres, muito pobres...
Insalubres,
De gente rica,muito rica...
Em alegria.
Luanda dizia que as macas dos musseques,
Marçal, Rangel e outros,
Eram arrufos de namorados.
Ai, as rebitas, as farras,
Ao luar, que incendiávamos,
Para serem mais iluminadas, as noites.
Bairro Operário,
Jovens despertavam para a puberdade...
Tinham que ser homens!
Saudades das quitandeiras,
Dos seus pregões,
Correndo pelas ruas,
Sorrindo...
De sofrimento.
Vida dura...
Povo obstinado.
Imbondeiros, com suas múcuas,
Tais candelabros.
Luanda de chão vermelho
De chuvas repentinas, de verão.
Torrenciais, abruptas...
Num golpe de magia,o arco-íris,
Sol deslumbrante...
Calmaria da natureza.
Vila Alice recebia-me no maximbombo.
O despertar dos primeiros amores...
Luanda assistiu...
Cantando...
Sorrindo...
Abençoando.
Muxima de Luanda,
Era a minha Luanda, querida
Saudades...de outrora.
Zé
terça-feira, 26 de outubro de 2010
ANGOLA
Estradas esburacadas pelas chuvas,
Picadas de terra vermelha,
cor de sangue...
Pó, denso, como nuvem,
Que penetra nos poros.
Caminhos ladeados por gigantescas árvores,
De frondosas copas,
Que nos abrigam, do calor tórrido,
Desta África, quente, tropical, bela...
Rios atravessados em jangadas,
Pontes de dois troncos de madeira,
Precariamente colocados,
Em equilíbrio, desafiador da física.
Animais que corriam, livres,
Pelas savanas...
Todo um mistério de cor,
Fauna, flora..tudo encantava.
Povo de pele negra
Com um permanente sorriso,
Embora difíceis, suas vidas .
Belas mulheres, de seios ao vento.
Terra que um dia me acolheu,
Em seus longos braços,
De fraternidade e paz.
Agora só me restam as saudades,
Da beleza das acácias em flor,
Dos exóticos imbondeiros,
Como figuras dantescas.
Esta terra que me conheceu,
Em percursos de minha vida...
Saudades do Kwanza,
Das cubatas, de colmo e barro.
Recordações perdidas no tempo,
Mas envoltas numa auréola de amor,
Que jamais se perderá.
Luanda, cidade amada,
Que guardas em ti,meu segredos.
Lobito, Benguela,Huíla, Namibe,
Ah..bela Huambo, de flores coloridas
E tantas mais, que eu um dia
Tive a felicidade de conhecer.
O sol...ah o sol, único,
De uma beleza ímpar,
Numa simbiose de tons ...
Vermelhos,amarelos,laranja
Que aqueciam nossa alma,
Com a sua luz de poesia.
Ilha de Luanda, querida ilha
Cujas praias,de águas cálidas,
Nos banharam,por tantos e tantos anos...
Esta é, e será sempre a minha Angola,
De meus pensamentos,
De minhas memórias,
De minha saudade...
Nostalgia e...melancolia.
Zé
Picadas de terra vermelha,
cor de sangue...
Pó, denso, como nuvem,
Que penetra nos poros.
Caminhos ladeados por gigantescas árvores,
De frondosas copas,
Que nos abrigam, do calor tórrido,
Desta África, quente, tropical, bela...
Rios atravessados em jangadas,
Pontes de dois troncos de madeira,
Precariamente colocados,
Em equilíbrio, desafiador da física.
Animais que corriam, livres,
Pelas savanas...
Todo um mistério de cor,
Fauna, flora..tudo encantava.
Povo de pele negra
Com um permanente sorriso,
Embora difíceis, suas vidas .
Belas mulheres, de seios ao vento.
Terra que um dia me acolheu,
Em seus longos braços,
De fraternidade e paz.
Agora só me restam as saudades,
Da beleza das acácias em flor,
Dos exóticos imbondeiros,
Como figuras dantescas.
Esta terra que me conheceu,
Em percursos de minha vida...
Saudades do Kwanza,
Das cubatas, de colmo e barro.
Recordações perdidas no tempo,
Mas envoltas numa auréola de amor,
Que jamais se perderá.
Luanda, cidade amada,
Que guardas em ti,meu segredos.
Lobito, Benguela,Huíla, Namibe,
Ah..bela Huambo, de flores coloridas
E tantas mais, que eu um dia
Tive a felicidade de conhecer.
O sol...ah o sol, único,
De uma beleza ímpar,
Numa simbiose de tons ...
Vermelhos,amarelos,laranja
Que aqueciam nossa alma,
Com a sua luz de poesia.
Ilha de Luanda, querida ilha
Cujas praias,de águas cálidas,
Nos banharam,por tantos e tantos anos...
Esta é, e será sempre a minha Angola,
De meus pensamentos,
De minhas memórias,
De minha saudade...
Nostalgia e...melancolia.
Zé





















