sábado, 3 de fevereiro de 2018

Era o tempo

Era o tempo em que as ilusões tinham perfume de pétalas de rosa
e todas as cores eram infinito dos sentimentos
e a praia ponto de encontro
Era o tempo que a brisa afagava os rostos imberbes
e a maresia embalava os sonhos
e o sol era sorriso da paixão
Era o tempo que o futuro era o hoje
e o amanhã logo se veria como seria
e o vento podia soprar violento que era ignorado
Era o tempo de alegrias e/ou tristezas
das conquistas e frustrações
e dos abraços efémeros e beijos roubados
Era o tempo que partiu
cedendo o lugar a outro tempo
tão rapidamente
que tudo apagou, como se um vendaval voasse sobre ele
Era o tempo...
que deixou inexorável a saudade

José Carlos Moutinho

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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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