sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Não sou, não senhor



Não sou poeta, nem escritor
sou um simples apaixonado
e escrevo com imenso ardor
o que à mente me é chegado

Podia ser cantor ou lavrador
em qualquer arte sou honrado
tudo faço com bastante amor
ainda que me olhem de lado

Não sou doutor não senhor
não me deram essa chance
minha faculdade foi de labor
que estava mais ao alcance

Uma coisa aqui vos conto
sem canudos nem diplomas
com coragem e sempre pronto
vivo feliz longe de síndromas

Com orgulho e perseverança
fiz uma bela viagem pela vida
levando comigo a esperança
e a sonhar de maneira atrevida

José Carlos Moutinho
28/9/18

Decreto-Lei, nº 63/85
dos direitos do autor

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Sábado., dia 29

Amigos do Porto e arredores

Como não tenho agentes, sou forçado a ser eu mesmo o divulgador do que faço com paixão. Livros.
Estão convidados e não têm nada a pagar, apareçam, que têm pelo menos uma certeza, a minha gratidão

Quimeras


Ai, como eu gostaria
de escrever o poema sem a dor
dos desafortunados da sorte
e da vida miserável...


Ai, como eu gostaria
de escrever o poema da alegria
dos que não têm vida
porque a vida lhes nega a felicidade
e o direito de viverem condignamente...


Ai, como eu gostaria
de escrever o poema da igualdade
onde a fome fosse desconhecida,
o lar tivesse um tecto
e a educação não fosse ilusão...


Ai, como eu gostaria
de escrever o poema da utopia
de que o mundo se transformasse,
a humildade tomasse o lugar da arrogância
e o abraço não mais se pendurasse
nos braços da hipocrisia!


José Carlos Moutinho
27/9/18


Decreto-Lei, nº 63/85
dos direitos do autor

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Calem-se


...
Calem-se as agitadas noites
no despertar das madrugadas,
quando as vozes se acalmarem
que venham brisas de serenidade
para que o mundo cante felicidade

José Carlos Moutinho
26/9/18

quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Que me interessa

...
Que me interessa o futuro
se nem conheço o presente
e quase já esqueci o passado?

O que eu quero realmente
é tão simples
que se resume numa só palavra:
VIVER
e o sentir dessa palavra
responde pelo passado, pelo presente
e talvez pelo futuro

José Carlos Moutinho
19/9/18

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Sorri

...
Sorri feliz ao sol da alvorada
que timidamente me acordou
adormecera cansado na noite passada
quando o dia anterior de mim se afastou
levantei-me com a preguiça da madrugada
porque inexorável outro dia a mim chegou
lembrando-me que a vida é uma caminhada
que me obriga a sair do preguiçar em que estou

José Carlos Moutinho
17/9/18

domingo, 16 de setembro de 2018

Por ser domingo

Talvez por ser domingo
ou terá sido a utopia
que se lembrou de me visitar
trouxe-me nas asas de um flamingo
uma carta com a mais bela poesia
onde tudo é conjugado no verbo amar,
li e reli a carta e já nem distingo
se era sonho ou alguma heresia
que assim me deixou a pensar
se seria de amor o tal respingo

José Carlos Moutinho
16/9/18

Decreto-Lei, nº 63/85
dos direitos do autor

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Deixa-me

...
Deixa-me agarrar a brisa
e colocá-la na tua mão...
a minha emoção é juíza
do ardor da minha paixão
mas se a brisa desejas recusar
eu te ofereço o sol se quiseres,
é assim este meu jeito de amar
estejas tu onde estiveres

José Carlos Moutinho
14/9/18

Decreto-Lei, nº 63/85
dos direitos do autor

Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

Ver esta publicação no Instagram

Live Planeta Azul Editora

Uma publicação partilhada por Planeta Azul Editora (@planetazuleditora) a