sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

#Revista Kametsa - Perú

 

REVISTA KAMETSA – PERU

 

É sempre com prazer que vejo os meus poemas publicados em revistas internacionais. 

A "REVISTA KAMETSA" - Perú, elaborou um dossier dedicado à poesia portuguesa. 

https://revistakametsa.wordpress.com/.../mar-sonoro.../

José Carlos Moutinho, nació en Sobralinho, Portugal. Hay 14 libros editados: “Cais da Alma”, “Angola, del Tejo a Kwanza”- romance, «De la angustia de las palabras» – Poesía, “Cantos de la eternidad” – Poesía, “Calmas márgenes” – Poesía, “Hojas poéticas” – Poesía, “Triangle of Memories” – romance / narrativa, “Calemas” – Poesía, “Teias do tempo”, “Recuerdos tropicales” – Historias en inglés, “Pueblo del Paraíso – Romance, “La fuerza del amor” – Romance, “Mar de Saudade” – Poesía, «Amor y guerra» – Romance. Participó en más de 45 Colecciones / Antologías. Premiado en las 3 obras presentadas en el Concurso Internacional de Lengua Portuguesa de 2017 para ACADEMIA DE LETRAS, CIENCIAS Y ARTES DE PONTE NOVA / BRASIL – ALEPON; 2º lugar en el poema * Lonjura do tempo *; Mención de Honor por el poema * Canto do Sabiá *; 3º clasificado con el cuento * Cazador profesional *

***

No intentes

No intentes detener el tiempo
porque nunca lo lograrás,
terminarás sintiendo
profunda frustración!

Pero si piensas con calma
déjate llevar por él
tratando de aceptar tu voluntad,
debes conocer su fuerza implacable
para llevarse todo y a todos con él!

Sin embargo, si tiene el privilegio
de ser escuchado a través del tiempo,
tal vez generosamente
escucharte y cálmate
su vertiginoso vórtice,
para darte la emoción
que lo controlaste por un momento.

Sin embargo, si insistes en dominarlo,
cree que, tal vez, se enojará
y no te des más momentos
cuando sentiste la ilusión
que lo controlaste!

Pero el tiempo …
y obviamente
No me refiero al tiempo
soplando vientos y brisas
lluvias y tormentas
sol y luz de luna, día y noche …
pero a aquél terrible
inexorable, silencioso y veloz
que ignora vientos y brisas,
el cronológico,
que nos marcó
con un principio, un medio
y nos dará un final decisivo.

***

Si la esperanza moría

Y si de repente
la esperanza morir …
¿Qué quedará en la esencia del sentimiento?

Quizás un extraño vacío
o desesperación inquietante
por la pérdida de la ilusión pertinente
que previamente había iluminado sus deseos

¿Sucedió algo misterioso?
para la serenidad y el alivio
compromisos hechos
en una época de emociones soñadas?

Si … si la esperanza moría
tal vez todo fue muy diferente
menos desafíos, menos provocaciones
más sentido común, más armonía
tal vez incluso más solidaridad
y porque no…
mucha más generosidad humana?

Ahí está, entonces, la duda
entre sentir esperanza
y la perdida de ese sentimiento,

uno sería más libre …
menos egoísta, menos soñadora
más triste o más feliz …
tantas preguntas cuya respuesta
sin duda estará en el pensamiento
de los que intentan andar por el camino
de la luz que se puede desenredar
¡esta pregunta!

Mar sonoro: Dossier de poesía portuguesa




quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

# Vem, 2022, sorrindo...

Vai-te embora ano de incertezas e medos
junta-te a 2020, teu anterior companheiro
que venha 2022 com sorrisos, sem enredos
estamos fartos deste bicho cangalheiro

José Carlos Moutinho
30/12/2021

quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

#AMOR e GUERRA

2021 trouxe este livro ao mundo
escrito pela saudade com emoção
Amor e Guerra, de texto profundo
romance, o meu orgulho e paixão

José Carlos Moutinho
29/12/2021




# Que bom seria

Quão bom seria que as amarguras
fossem no caudal do ano que parte
e dos rios nascidos em pedras duras
viesse harmonia que una e não aparte

Que esta pandemia de loucos se vá
morra na essência das suas mutações
queremos alegria e felicidade por cá
desejamos libertar as nossas emoções

José Carlos Moutinho
29/12/2021

#Bom Ano de 2022 para todos

 O tempo voa por que sim
enquanto voamos em pensamentos
como 2021 está a chegar ao fim
que 2022 traga excelentes eventos

BOM ANO, PARA TODOS!

jcm.
29/12/2021

segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

# Sextilha


Escrevo despretensiosamente
na suavidade da brisa do meu sentir,
a essência da minha alma é ciente
da felicidade que me faz sorrir
com poesia de emoção veemente
como afirmativa do meu existir

José Carlos Moutinho
20/12/2021

#Bom dia...Boas Festas

Estamos no Natal, meu irmão
quero, pois, um forte abraço
não daqueles sem emoção
mas dos verdadeiros enlaços

Claro que este abraço é virtual
a distância a isso nos obriga
tem, porém, força de um real,
se afectividade sincera nos liga

José Carlos Moutinho
20/12/2021

domingo, 19 de dezembro de 2021

#Natal... Natalidade ou desigualdade?

 

Natal, significa a natalidade
de um homem, ser superior,
alguém lembrará a realidade
dessa época criada pelo amor?
 
Humildade, paz e solidariedade
foram algumas das sugestões
de Jesus, a toda a comunidade,
hoje,porém, são outras emoções
 
As virtudes foram-se perdendo
em desmedida e crua ambição,
os afectos é o que se vai vendo
neste louco mundo de perdição
 
Fosse agora este nosso tempo
vivido com simplicidade e amor,
talvez houvesse mais sentimento
para darmos à vida mais louvor
 
José Carlos Moutinho 
 19/12/2021

quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

# Se Natal fosse pão

Ah se o Natal fosse pão
e amor…
talvez houvesse um outro sentir
nesta data religiosa,
mas...o pão escasseia em tantos lares
e a abundância é desperdiçada
em futilidades…

Todavia, se o Natal fosse pão
e amor…
e se se pensasse no significado da data,
a distribuição de bens fosse solidária,
acabasse com a fome que contrai estômagos
e com o frio que morde o corpo dos infelizes,
que as luzes do fausto
iluminasse a todos por igual,
se os abraços fossem de fraternidade
então poder-se-ia gritar alegremente
É Natal, irmãos, comemoremos!

Mas...a realidade é outra, bem diferente
desinteressadamente desumanizada,
mais fria pela indiferença
e, quiçá, pela vaidade,
valorizam-se as coisas materiais
em detrimento dos sentimentos!

Mas é Natal
com ou sem pandemia
com ou sem confinamento
com ou sem amor
será sempre Natal
eternamente Natal!!!

Aleluia, irmãos!

José Carlos Moutinho
18/12/2020




sábado, 11 de dezembro de 2021

#ETERNAMENTE FINITA

#Eternamente finita

 

Um dia...talvez,
consiga fazer dos versos
sentimentos que a todos toque
com aquela sensibilidade de pureza
que poderia existir na humanidade
se esta fosse diferente...
 
um dia...talvez,
frustrado pelo meu fracasso
de não ter conseguido meus intentos,
esqueça as palavras que me abandonaram
no momento em que eu mais precisava delas
para conseguir entrar na alma de quem as leu,
 
então...em absoluto desânimo,
eu mesmo me abandonarei a mim próprio,
farei das palavras âncoras
e mergulhá-las-ei no mais profundo
do meu mar de desilusões!

Um dia...talvez,
nada mais será igual,
porque os sentimentos
e os afectos tornaram-se efémeros,
embora a humanidade
seja, eternamente, finita!
 
José Carlos Moutinho
11/12/2021
 
Proibido o plágio
ao abrigo do Decreto-lei nº 63/85 
dos direitos de autor

quinta-feira, 9 de dezembro de 2021

#Vida

Há suspiros perdidos no nada
porque as dores os escondem
se a vida se torna trapalhada
evitem-se males que rondem
 
É montanha de grande altitude
cujo sopé tem a base da razão
viver sempre em prol da atitude
eleva a vida ao cume de emoção
 
Sorrir é um jeito de amar a vida
porque melancolia é escuridão
nos afectos está alegria sentida
que se liberta feliz, do coração
 
José Carlos Moutinho
30/11/2021


quarta-feira, 8 de dezembro de 2021

#Saudades, Mãe

Porque hoje é Dia de Nossa Senhora da Conceição e, durante séculos, Dia da Mãe, deixo um vídeo com um poema de saudade à minha Querida Mãe


#Emotiva inquietude

Esta minha inquietude emotiva
leva-me, obsessivo, a escrever
incógnita de sensação sentida
tatuada no papel do meu saber
 
Ah, soubesse eu desvendar tal
poder gritar alto e em bom som
se este sentir é bem ou um mal
ou simplesmente um certo dom
 
Sem resposta tento aquietar-me
sempre com a palavra pintada
no papel, para jamais olvidar-me
de que poesia é paixão ancorada

José Carlos Moutinho
5/12/2021



terça-feira, 7 de dezembro de 2021

#Ai, esses bonecos (Stickers)...

 No lugar de palavras, agora
colocam bonecos sem graça,
qual será a razão da história
para que escrita não se faça?

Táo belo é um simples GOSTO
ao comentar poema ou prosa,
acabariam com esse desgosto
escrevendo a palavra graciosa
 
Quem, porventura, não gostar
o mais lógico é nada escrever
assim, fica o autor sem saber
a quem o texto não agradar

Então, pensem, gente amiga
e escrevam sempre sem parar
vida com alegria é uma cantiga
que nos ensina a todos a amar
 
José Carlos Moutinho
7/12/2021

 

#Curiosidades

 

Só porque mudam os tempos
terão que mudar as atitudes,
ou estas teriam iguais intentos
mesmo em tempos de quietudes?
 
José Carlos Moutinho 
 7/12/2021

segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

MEUS 4 LIVROS DE PROSA

#Vogando...

 

Gosto caminhar sobre folhas matizadas
imaginando-me sobre o dorso do mar
nadando, vigoroso, em largas braçadas
sentindo abraço de quem me sabe amar
 
Quimeras quem as não têm, uma vez?
viver sem ter sonhos é não saber viver
porque sobre utopia, direi que é talvez
o melhor para os problemas esquecer

José Carlos Moutinho 
6/12/2021

domingo, 5 de dezembro de 2021

#Pergunto-me

 

Tantas vezes eu me pergunto
da razão desta minha saudade,
à qual, meu sentimento junto
quando lembro aquela cidade

Cidade bela de mil encantos
de nome Luanda, que carinho
onde vivi com amores tantos
e foi chão do meu caminho

Recordar é viver, velho ditado
assim recordo eu porque vivo
este saudosismo plasmado
em mim, pelo torrão querido

Luanda que me viu crescer
Angola que me acompanhou
país que não me viu nascer
mas esta paixão me deixou
 
José Carlos Moutinho 
5/12/2021

sábado, 4 de dezembro de 2021

#Cantar ao vento

 

Canto ao vento poemas
pintados de fantasias,
pouco importam os temas
valem sim as alegrias
de cantar sem problemas.
 
Outro dia me disseram,
escuta aqui ó poeta,
os teus poemas eram
suspiros de alma inquieta,
diz lá o que te fizeram…
 
Respondi que minha alma
é livre como uma ave,
que ao cantar se acalma
na melodia suave
da canção estrela dalva
 
José Carlos Moutinho


sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

#Perfume de acácia

 ...
Chegou-me o perfume de acácia
vindo nas asas da saudade
não precisei usar de perspicácia
para sentir do tempo sua celeridade

jcm
3/12/2021

RUI MONIZ E ASSIM VAI ESTE MUNDO

#Escrever, que sentir?

 

Escrever...
será um acto de fé
que da alma se solta
e se cola no papel alvo,
poderá, quçá, ser também,
patologia sem vacina nem cura
ou ainda uma sã loucura em desvario!

Escrever...
não sei, francamente, adjectivar
esse modo de transformar palavras
em sentimentos de exacerbadas emoções
de desespero, quietude, paixão ou amor,
ou tantas outras formas de transmitir
o que da alma do escritor,
se liberta rebeldemente
em jeito de conto, romance
ou no encantamento da poesia...
 
Só sei que, para mim,
escrever
é deixar-me envolver por imenso prazer,
sem explicação,
onde o silêncio em simbiose
com o bater das teclas do computador
me proporcionam felicidade
perante o texto
que se desnuda aos meus olhos
 
José Carlos Moutinho 
22/11/2021

Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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