sábado, 2 de julho de 2011

A ti, colibri que voas em mim




Quisera ser a estrela que me fizesse brilhar
E novamente voltar à luz que te irradiava;
Desejaria sair da concavidade das tuas mãos,
Cujo brilho foi escurecido,
Por um momento de inconsciente desatino;
Peço-te que com o teu subtil carinho,
Abras as tuas mãos,
Libertes o escuro escondido nelas
E deixes voar a luz que te fascinava
E que necessitamos para nos iluminar.
Por um instante de breu, por algo que se ofuscou
Não devemos permitir,
Que se perpetue para todo o sempre;
Deixemos que as estrelas voltem a cintilar
E incendeiem o fogo das nossas almas.

José Carlos Moutinho

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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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