domingo, 30 de maio de 2021

#AMOR e GUERRA (Divulgação)

#Memórias

 

Nos vãos das memórias

aconchegam-se instantes idos
nos braços do tempo
que a mente, teimosamente,
insiste em reviver
na saudade do passado,
gáudio do presente
e, quiçá, melancolia de futuro
 
José Carlos Moutinho 
 30/5/2021

sábado, 29 de maio de 2021

 Do Centro Nacional de Cultura, informação sobre

AMOR e GUERRA

https://www.e-cultura.pt/artigo/27268

PUBLICAÇÕES

Angola colonial: entre a sedução e o assombro

Uma história de amor e contrastes num paraíso cheio de inóspitas armadilhas. É este o mote para Amor e Guerra, o mais recente romance de José Carlos Moutinho, que recupera a memória colonial e os encontros e desencontros entre as personagens arrastadas pelos dramas da guerra e de Angola.


A obra, editada pela Guerra e Paz, com o apoio da Câmara Municipal da Maia, chega às livrarias de todo o país no próximo dia 12 de janeiro.

Neste romance, o autor convida-nos a seguir os passos de Rafael, jovem português mobilizado para combater em Angola, onde encontrará fatalidades, incertezas e paixões. Antes de mergulhar nas gigantescas matas de Quimbaxe e de conhecer os meandros esquivos da guerrilha, o protagonista deixa-se enfeitiçar pela cidade de Luanda que, a par das desigualdades e dos conflitos subterrâneos, revela ser um paraíso.

É nesse feitiço da sedutora «Paris de África», na qual se vivia freneticamente o dia-a-dia, que Rafael encontra o amor de uma jovem enfermeira, Matilde. A guerra, granadas e minas, era lá longe. A música das G3 e das AK não chegava aos ouvidos da cidade. Mas essa ilusão tinha de terminar e a inevitável partida para o «mato» desenha a grande questão: Será que o amor, o incansável amor, vence sempre todas as barreiras?

Um romance que oscila entre o consolo de uma dança a dois e a agonia de um ballet negro, que não permite passos em falso. Amor e Guerra, que conta com um belíssimo prefácio do escritor angolano Onofre dos Santos, estará disponível nas livrarias a partir do próximo dia 12 de Janeiro, com a chancela da Guerra e Paz Editores e o apoio da Câmara Municipal da Maia. A obra poderá ainda ser adquirida através do site oficial da editora.

Este é o 14º livro que José Carlos Moutinho publica e sucede ao romance A Força de Amar, e ao livro de poesia, Mar de Saudade. 

Amor e Guerra
José Carlos Moutinho
Ficção / Romance
176 páginas · 15x23
Guerra e Paz, Editores

#Opinião de quem sabe

José Carlos Moutinho: romance para mitigar a saudade

Uma leitura de Susana Nogueira

O título “Amor e Guerra” avisa o leitor sobre a dualidade entre a harmonia e o conflito que se desenrola por todo o livro. Começamos por conhecer as famílias Almeida e Silva, Lemos, e Nogueira e Sá, entre Portugal e Angola da década de 60 do século XX.
O eixo principal do enredo centra-se na relação sentimental de Matilde Almeida e Silva e Rafael Lemos, ela enfermeira, ele engenheiro civil a cumprir o serviço militar em Angola. O terceiro foco é o médico Fausto Nogueira e Sá e a sua paixão por Matilde.
O amor indicado no título engloba os sentimentos não só entre os casais que se vão formando, como entre os membros das famílias e amigos, todos eles com relacionamentos quase oníricos. Os personagens são cordiais, benévolos e compreensivos entre si, anacrónicos se comparados com a sociedade atual. Ou será que é o sonho que os torna assim, distanciados de qualquer realidade?
Por sua vez, a guerra é exatamente o oposto desse mundo, o retrato do medo, do ódio e da ansiedade de não saber se vamos sobreviver mais um dia. Um conflito bélico paradoxal, “um país que vivia a dois tempos tão diferentes: um de paz, animação, alegria, bem-estar e felicidade, e um outro de terror, tiros, dores, gritos, guerra e morte”, nas palavras do autor.
Os cenários são a força desta história. As vívidas descrições das ruas de Luanda e da sua baía, a partilha dos seus aromas, usos e costumes proporcionam a descoberta de um universo mágico.
Do mesmo modo, os detalhes do pesadelo da guerra, dos ataques inesperados, da dureza das privações, da morte sempre a observar de perto, são tão assombrosos que a leitura quer-se apressar para sair o mais rapidamente possível da escuridão do mato e regressar à luz e generosidade de Luanda.
São essas as sensações que perduram no leitor, entre a batida quente do coração e o fulgor da raiva e da luta pela sobrevivência em combate. Num todo, esta é uma partilha de memórias, impressas nos sentidos e nos sentimentos. Escolhemos focar-nos no cheiro das acácias e da maresia da baía de Luanda, na sensação de humidade na pele, no churrasco com jindungo acompanhado pela cerveja Cuca, no olhar de felicidade das pessoas e na leveza do bem-viver.
Talvez seja essa uma das lições de Angola: aprender que se pode voltar sempre a esse cantinho de felicidade que fica marcada na alma. Ou não.

3 Perguntas a…
José Carlos Moutinho

1-O que representa, no contexto da sua obra, o livro «Amor e Guerra»?
R-Digamos que representa o reviver um pouco, embora de modo ligeiro e sucinto, memórias esquecidas de um tempo de conflito armado, motivado pelo descontentamento do povo angolano para com a soberania colonial. Precisamente porque havia esse descontentamento dos povos de Angola desde os primórdios do século XX, tentei, usando como base esse conflito iniciado em 1961 e como personagem principal um militar mobilizado para Angola. Procurei criar histórias dentro de uma história, vividas com paixão, muita emoção e amor.

2-Qual a ideia que esteve na base deste romance?
R-Emoção. Sentimento profundo que nutro por aquela terra, levou-me a escrever sobre Angola, numa tentativa de mitigar a saudade que teima em permanecer em mim. Tentei descrever que, para além da guerra que se desenrolava lá longe, vivia-se em Angola uma paz, quiçá, enganadora, mas que nos fazia sentir viver num paraíso.

3-Pensando no futuro: o que está a escrever neste momento?
R-Neste momento quanto a romances, não tenho nenhum projecto em mente, embora tenha dois iniciados há algum tempo, mas que, parece-me, não terão muito caminho para andar. Assim, vou-me dedicando à poesia, escrevendo diariamente de modo quase obsessivo.
__________
José Carlos Moutinho
Amor e Guerra
Guerra e Paz  14€

#Perguntei por ti

 


 Perguntei por ti ao tempo
que me respondeu não saber
calei-me por um momento
ficou-me o coração a sofrer

Inquiri a senhora que passava
que, desconfiada me olhou
fiquei de alma tão magoada
que, francamente, me enervou

Não perguntei a mais ninguém
pois não havia qualquer resposta
acabei, pois, por desistir também
fui pró café degustar uma tosta

José Carlos Moutinho 
 29/5/2021

segunda-feira, 24 de maio de 2021

#Jamais esqueceu

 

Olho o tempo que por mim passou
não encontro absolutamente nada,
o que aconteceu já o tempo levou
serenamente, numa viagem calada

Ficaram somente as belas imagens
que no tempo apropriado se viveu,
pois, saudades são simples viagens
que meu coração jamais esqueceu

Assim, gosto de, na acalmia, viajar
em viagens silenciosas pela mente,
é nesta forma simplificada de amar
que meu passado jamais é ausente

Estão comigo, parceiras as palavras
que, em quadras, cantam a verdade
meu modo de cultivar minhas lavras
em poesia natural imbuída saudade

José Carlos Moutinho
24/5/2021



sábado, 22 de maio de 2021

#Sou o sonho

 

Sou o sonho que não sonhei

o caminhar que não inventei
sou a realidade do meu viver
serei, pois, eterno até morrer

Sou voo do condor sem asas
rio de marés serenas e vasas
sou mar agitado pelas vagas
oriundo de excelentes sagas

José Carlos Moutinho

22/5/2021

quinta-feira, 20 de maio de 2021

# Para rir...ou não


Cantavas-me tu os teus sonhos
fazias-me acreditar que eram belos
afinal pareceram-me tão medonhos
que até me eriçaram os cabelos
 
Claro que levei como brincadeira
que esses teus sonhos fossem reais
mas fiquei cauteloso de certa maneira
não fosses tu continuar a cantar mais

José Carlos Moutinho
20/5/2021


segunda-feira, 17 de maio de 2021

# A Voz dos Canhões


Pudesse eu ter a força dos deuses
e calasse os canhões da estupidez
nesta ignorância que tantas vezes
mata pelo poder e falta de lucidez

Que aa mentalidades inconscientes
tenham discernimento da verdade
o ódio que lhes brota entre dentes
se torne amor entre a humanidade
 
Ninguém é, pois, mais que ninguém
somos nascidos com mesma massa
prepotência é imbecilidade também
da vaidade de quem por aqui passa

José Carlos Moutinho
17/5/2021

  

quinta-feira, 13 de maio de 2021

#Voem os sonhos...

 

Deixem, pois, os sonhos voar

sorriam ao que eles sugerem

viver é ter a alegria de sonhar

ainda que os sonhos exagerem

 

São ilusões, quimeras, nadas

que às nossas mentes afloram

por vezes são contos de fadas

outros, fugazes, não demoram


A vida é assim de simples jeito

até acordados nós sonhamos

não se deve levar muito a peito

quando por eles nós passamos

José Carlos Moutinho

12/5/2021

 

quarta-feira, 12 de maio de 2021

"Leiam AMOR E GUERRA

 

De AMOR E GUERRA

SINOPSE
A Angola colonial, a par das desigualdades e dos conflitos subterrâneos, era também um paraíso. Quem chegava era apanhado por um estranho feitiço para o resto da vida. O rumor longínquo da guerrilha assombrava essa aparente harmonia. A guerrilha funciona – é da sua natureza! – pela surpresa. As gigantescas matas cerradas não permitiam a penetração das tropas chegadas de Portugal e eram perfeitas para a ocultação dos guerrilheiros.
Nas cidades, porém, iludia-se a guerra: vivia-se freneticamente o dia-a-dia. Praias, vida nocturna, bares e restaurantes conferiam às cidades, em particular a Luanda, um cosmopolitismo sedutor. Luanda tinha feitiço. A guerra, granadas e minas, era lá longe. A música das G3 e das AK não chegava aos ouvidos da cidade.
Amor e Guerra segue um personagem mobilizado para Angola. Encontrará fatalidades, incertezas e paixões. Eis uma história de vida num paraíso cheio de inóspitas armadilhas. Será que o amor, o incansável amor, vence sempre todas as barreiras?
2021
Leia este romance, encontra nas livrarias, também posso enviá-lo
 

 

#Leiam MAR DE SAUDADE


...E da saudade nasce o poema
que, serenamente, navega pelo mar das emoções...
Peça-me e leia este MAR DE SAUDADE
 

 

#Leiam A FORÇA DE AMAR

 De A FORÇA DE AMAR:
— Polícia? Manda-os entrar – disse Carlos Figueiredo.
Os agentes não necessitaram de novo convite, entrando, dirigindo-se a Carlos, que se levantara do sofá, onde esteve sentado e perguntou:
— Então, o que se passa?
— O senhor não sabe, nem calcula?
— Não faço a mínima ideia do que os trouxe a minha casa, mas digam por favor. – Tentava estar calmo, ou estaria mesmo, nunca se sabe o que vai na cabeça de cada um.
— Pois nós vamos dizer-lhe. – Um dos agentes mostrou o mandado judicial que trazia.
— Queremos que nos mostre o seu computador, vamos levá-lo para o departamento técnico e ver o seu conteúdo.
— Mas posso saber o motivo desta investigação?
— Claro que pode, mas o senhor terá de vir connosco para ser presente a um Juiz. O senhor em conluio com mais colegas seus, farmacêuticos e delegados de informação médica, viciou receitas médicas roubando os Serviços de Saúde e, claro, o Estado.

Peçam-me e leiam este romance

 


 

#Em jeito de poema

Em cada simples gesto teu
demonstras a tua essência
só sabe aquilo que perdeu
quem desconhece decência
 
Da virtude nasce a atitude
com palavras o sentimento
pelo caminho da solicitude
há florir do discernimento
 
José Carlos Moutinho
12/5/2021


quarta-feira, 5 de maio de 2021

#Dia da Língua Portuguesa

 


 Minha pátria, meu sentir, meu berço
ó língua portuguesa que eu tanto amo
neste teu dia, orgulhosamente, eu teço
com tua semântica, este poema que declamo

És expressão falada do meu sentimento
com teu imenso léxico invento o mundo
sem ti, difícil o viver em emudecimento
adoro-te, língua Mãe, com amor eu te difundo
 
Que tuas palavras gritem em liberdade
concedam aos que escrevem, inspiração
sejam eternamente a voz da verdade
quando a escreverem-te, ó língua, haja paixão
 
José Carlos Moutinho 
 5/5/2021

 

terça-feira, 4 de maio de 2021

#Amor e Guerra, romance

Adquira este romance em qualquer livraria do país
ou então, peça-me que o enviarei com todo o gosto e gratidão



domingo, 2 de maio de 2021

#Até sempre, MÃE

 

 

Alguns anos se passaram
desde que partiste, mãe querida,
ficou em mim esta saudade
que me faz viver na tua lembrança
chorando a escusa dos beijos que não te dei
e dos abraços
que eu não tinha tempo para receber
quando querias dar-mos…
 
agora minha doce mãe,
peço-te desculpa das minhas ausências
porque sei que sempre me perdoaste
mesmo quando evitava
ouvir os teus queixumes!

Mas tu, mãe querida,
sempre, mas sempre, estiveste no meu coração
e eu sentia em mim a tua protecção invisível
em todos os movimentos da minha vida!

Os anos têm acumulado na minha alma
esta doce saudade,
do teu sorriso, do teu carinho,
do pão que recusavas à tua boca
para me dares,
quando, num certo tempo,
as dificuldades eram mais que muitas,
triste sorte de quem nascera neste pobre país!

Agora aqui, nesta distância das memórias,
escrevo-te estas singelas palavras,
imbuídas de profundo amor
e recordo o doloroso momento
da tua partida, aliás, serena,
e do teu rosto lindo, sorridente,
numa despedida feliz…
sim, creio que partiste feliz
nas asas de um passarinho de amor!

Até um dia, minha "eterna" velhota,
aceita o meu abraço de ternura
e um beijo doce,
como se eu ainda estivesse no teu ventre,
 
não ligues às lágrimas que deslizam
neste momento pelo meu rosto,
são de paixão e profundo amor,
minha querida e doce MÃE.

José Carlos Moutinho


sábado, 1 de maio de 2021

#Romântico

 


Já não quero escutar o vento
prefiro a serenidade da brisa
pois quero valorizar o tempo
como se a vida fosse poetisa

Sou romântico ou talvez não
gosto, porém, colorir poesia
que aconchego com emoção
ao poema inventado alegria
 
Assim nestes singelos versos
mostro meu jeito de escrever
quadra rima poemas diversos
talvez haja quem goste de ler
 
José Carlos Moutinho 
 1/5/2021

Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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