quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

Bela brisa

Quero sentir a brisa
que por mim passa silenciosa
talvez me faça uma cantiga
para oferecer à Preciosa,

Pode ser que ela nem aprecie
mas fica em mim, satisfação
que pelo menos não deprecie
a oferta desta linda canção

José Carlos Moutinho
27/2/2020

Escrevo

Escrevo porque sei
e gosto de escrever,

escrevo porque sinto as palavras
e gosto de construir sentimentos,

escrevo porque me sinto bem
ao ver o resultado da escrita,

escrevo porque, simplesmente, escrevo
satisfazendo meus anseios
soltando minhas emoções

escrevo...porque,
obviamente, escrevo!

José Carlos Moutinho
27/2/2020

Sonhador

...
Deixo-me levar pela vereda
que da minha alma floriu,
e, cautelosamente,
vou pisando o chão perfumado,
enquanto absorvo o sorriso das flores
que me fazem sonhador,
para, ingenuamente, escrever 
este pequeno e lírico poema

José Carlos Moutinho
27/2/2020

Vento teimoso

Porque teimas tu, ó vento
a soprar em searas vazias,
passas o tempo ao relento
e não obténs o que querias

Concentra-te na realidade
nada é como antigamente,
até o sol perdeu qualidade
como queres tu sentimento

José Carlos Moutinho
27/2/2020

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

Sou o instante

Sou o instante que me sinto
em cada momento da minha viagem
sou o suspiro efémero
do meu tempo

Flashes de memória

Um tempo de horas fugidias, 
minutos corridos em segundos, 
anseios que voavam na voracidade 
cruel dos momentos passageiros,

foi um tempo de sonhos 
alimentado pelos olhares femininos, 
que se faziam raízes de paixões improváveis, 
amores platónicos, delicadamente, 
ancorados em juvenis corações,

foi um tempo que deixou marcas 
indeléveis nas margens da vida, 
onde, serenas, correm 
as águas da saudade

José Carlos Moutinho 
23/2/2020 

Proibido o plágio 
ao abrigo do Decreto-lei nº 63/85 
dos direitos de autor

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

Estou no Rio

Se perguntarem por mim
digam que estou no Rio,
sambódromo, em grande festim
à espera de ver o corropio

É só imaginação, obviamente
pois, nem que me pagassem
fujo das multidões, temente
receando que me raptassem

José Carlos Moutinho
23/2/2020

Cuida-te

Tu carnavalesco da vida
que te sentes feliz nestes dias

não deixes que te preguem partidas
entrando loucamente nestas folias

Vai com cuidado, não abuses
não te agarres às mulheres alheias
ainda que depois te escuses
dizendo que elas eram ateias

José Carlos Moutinho
24/2/2020

domingo, 23 de fevereiro de 2020

Escreve poeta

Escreve, poeta

Não te permitas 
deixar-te levar pelas conveniências 
poeta das palavras vivas, 
não procures agradar a quem te lê, 
se o conseguires com alguns, 
outros haverão, a quem passas 
no escuro da displicência! 

Escreve os teus sentimentos, 
os teus momentos, 
as tuas dores e amores, 
escreve o que a tua inspiração 
te proporciona, gentilmente!

Sabes que tentar agradar 
é sempre muito complicado, 
mas, se seguires o suspiro da tua alma, 
terás, certamente a recompensa 
que a ti próprio engrandece! 

A opinião alheia é importante, 
obviamente, 
mas não define o teu verdadeiro sentir… 
esse…poeta da realidade e da verdade, 
só tu, o sentes verdadeiramente, 

por isso, escreve, escreve sempre 
quanto te aprouver e o teu dom te sorrir, 
porque…talvez, os que te criticam 
nem sequer saibam escrever, 
ou…gostariam de o fazer como tu. 

José Carlos Moutinho 
23/2/2020

sábado, 22 de fevereiro de 2020

É Carnaval

Carnaval é folia, talvez loucura
onde quase tudo é permitido
eu que não gosto dessa partitura
fico só, sossegadinho comigo

Não critico os foliões exacerbados
cada um come do prato que gosta
desde que não sejam malcriados
pode até ser uma belíssima aposta

Carnaval é uma festa antiga pagã
que vem do tempo do, sei lá eu
talvez seja procedente de Omã
ou até de alguma terra de fariseu

José Carlos Moutinho
22/2/2020

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

Despe-te

Despe-te da soberba que envergas
e veste-te de singela simplicidade,
aliviarás, obviamente, o peso que carregas
caminhando em trajes de normalidade

Crê que os teus caminhos serão floridos
se os fizeres com tua vestimenta natural,
verás que não causarás quaisquer pruridos
porque então, te tornarás pessoa normal

José Carlos Moutinho
21/2/2020

Entre palavras

Gosto de me passear por entre palavras
que, tais pedras de calçada,
se submetem aos meus desejos,
formando versos, 
inquietos, por vezes,
alinhados com o momento, outras...

ao deambular pelo jardim de estrofes
que vai nascendo,
cresce em mim o prazer 
de o transformar em poema,
que agradará ou não a quem o ler,
mas que a mim,
simplesmente alimenta-me a alma.

José Carlos Moutinho
21/2/2020

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

Sem medos

Não te assustes quando me lês pessimismo, 
lembra-te que este, 
anda associado ao optimismo, 
tal como a electricidade 
existe positivo e negativo!

Assim, escrever e falar de negativismo 
é demonstrar e relembrar 
que é parte integrante da vida, 
ter a coragem de o entender 
é sentir que se está bem consigo próprio!

Sentir-se incomodado/a, 
porque não se escreve 
sobre luar, mar e amor 
é algo que deve levar a pensar 
que alguma coisa 

não está bem no reino da mente!

Incómodo idêntico, tenho verificado
quando se fala da morte, 
coisa tão natural, como falar do nascimento, 
que é uma forma de sentir a vida com alegria, 
apreciando com naturalidade 
o filme que esta elabora, 
é pensar princípio, meio e fim, 
ter noção de que somos passageiros, 
nesta viagem que nos foi oferecida! 

José Carlos Moutinho 
20/2/2020

Conflito

Quando...

Quando a minha hora chegar
não chorem, devem, pois cantar
e ao olharem para mim, inerte
verão que meu corpo se converte 
em coisa nenhuma neste mundo,
será então o meu espírito fecundo
que se elevará ao Alto da Eternidade
de onde verei o mundo da verdade

José Carlos Moutinho
20/2/2020

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

Nada de tristezas

Não me fales de tristezas
nem me sussurres desilusões,
pois a vida tem tantas belezas
que nos enchem os corações

mas se por acaso tens problema
então, diz-me de que se trata,
se por acaso não for um dilema
será alguma coisa abstracta

e se assim for é só esquecer,
porque amanhã já é outro dia,
cada novo dia, ensina a viver
sorrindo e mostrando alegria

escrever versos de felicidade
dever do poeta, sem a sentir,
porque, creiam em boa verdade
o poeta até sabe bem mentir

José Carlos Moutinho
19/2/2020

FOSSE EU POETA DO LONGE

Talvez seja simples utopia

Talvez um dia... 
(tem de ser muito breve, 
para que eu possa assistir) 
talvez, o mundo se transforme 
em coisa melhor, 
porque o que é dado observar, 
está tristemente desolador, 

e não falo, obviamente, 
do mundo físico, geográfico, 
mas sim do mundo humano, 
exactamente esse, 
que perdeu tantos dos seus valores 
e que agora toma atitudes indignas 
e insuportáveis para uma sã convivência,

talvez um dia, quiçá, 
eu ainda consiga contemplar 
este sonho que me invadiu a alma 
e me leva a viver esta utopia, 
continuando, ingenuamente, a ter fé.

José Carlos Moutinho 
19/2/2020

Proibido o plágio 
ao abrigo do Decreto-lei nº 63/85 
dos direitos de autor 

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

Sou...

...
Sou a singeleza da palavra
que compõe o meu verso
e a emoção do sentimento
com que pinto o poema,
Sou a pureza da metáfora
na estrofe da minha vinda
que me navega 
pelas águas da dignidade


José Carlos Moutinho
17/2/2020

AS BELAS MENINAS PARDAS

Voavam

Navegador




Já naveguei em baixo caudal 
de um qualquer rio da vida, 
viajei por alto mar, ocasional 
em busca da terra querida

Já lutei com marés adversas 
sempre as levei de vencida, 
não pensem serem conversas 
o que digo de maneira sentida

Prefiro, porém, águas calmas 
sem dificuldades de assustar, 
e, claro, para evitar os traumas 
navegar serenamente ao luar

José Carlos Moutinho 
14/2/2020


domingo, 16 de fevereiro de 2020

Terra de poetas

Terra tão profícua de poetas 
esta nossa onde nascemos, 
alguns escrevem palavras certas, 
outros há, que nem entendemos

Assim acontece porque o poeta 
é um ser, dizem, muito diferente, 
o que acho ser uma grande treta 
pois o poeta é igual a toda a gente 

Alegam que o poema vem da alma 
que seja essa, de alguns, a opinião, 
eu que tanto escrevo, com calma 
acho que o poema vem do coração

Que nasça na alma ou no coração 
é assunto muito pouco relevante, 
importa que o poema seja emoção 
do leitor, considerando-o marcante 

José Carlos Moutinho 
14/2/2020




A MULEMBA SECOU - de Aires Almeida Santos

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Pó do tempo

Poema sem nome...só para divertir

Escrevo estes versos
como quem vai ver o mar
piso caminhos dispersos
até me sentar a observar

perguntam o que observo eu
e eu respondo que nada
porque se eu não sou ateu
olho o céu de voz silenciada

e dirão vocês outra vez 
mas estás silencioso porquê
e eu que nem sou chinês
replico é vontade do freguês

ah...mas isso é um disparate
repetirão certamente todos vós
o que tu estás é no engate
corei e fiquei até sem voz

José Carlos Moutinho
13/2/2020

Introspecção

O mais difícil não é escrever livros, mas sim, conseguir que sejam editados por alguma editora que, minimamente, os divulgue através dos meios livreiros. 
Porém, para mim, simples desconhecido, o mais importante, é a presença e o calor das pessoas que me cercam aquando do lançamento de um livro. 
Ver uma sala repleta é a consagração de um autor e uma garantida prova de amizade ou de apreciação pelo que escrevemos. 
Depois, é a continuidade dessa manifestação de amizade ou de aceitação pela minha escrita, nos pedidos que me são feitos à posteriori ou pela minha divulgação..
A minha maior satisfação é saber-me em casa de cada amigo/a ou simples leitor. Sinceramente, sem demagogia.
Bem Hajam, a minha gratidão a todos que têm estado comigo, sem vós, há muito que teria arrumado a caneta ou...o teclado!

É bom recordar

Em 2015, foi a minha primeira passagem pela RTP África, no programa Bem Vindos, entrevistado pela excelente jornalista Claudia Leal...é bom recordar





E...pronto!

Não te escrevo mais
teu silêncio é doentio,
nem sei se são normais
as atitudes do teu feitio,

talvez volte a escrever
não para ti, sua ingrata,
haverá quem saiba ler
e não seja tão insensata

José Carlos Moutinho
13/2/2020

terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

És poesia (Áudio)


Saudade estranha mp4

Tempo de juventude



As margens corriam contra mim, 
quando eu, ignorando a sua acalmia, 
passava por elas vertiginosamente 
numa correria inconsequente 
e rebeldia sadia, 
ou talvez não… 

Não importavam as consequências 
se a loucura era prazer, 
e as estradas negras de asfalto 
ou vermelhas de pó, 
livres, 
para se gozar a vida, 

porque o tempo, 
sempre o tempo… 
corria mais depressa que eu 
e o carro que me gritava, 
no roncar do seu motor 
mais, mais 
levava-me a desejar vencer 
a corrida contra aquele tempo, 

tempo de juventude, 
de exaltadas emoções, 
de paixões, amores 
e frustrações, 
de perdas e ganhos 
choros e risos, 
abraços e beijos… 
era a vertigem vivida 
num tempo sem tempo, 

era alegria, felicidade 
que trouxe a saudade 
à memória 

José Carlos Moutinho 
6/2/2020 





segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

Sorrir à vida

Deixem-me sorrir à vida
ainda que o dia se acinzente
a felicidade é para ser sentida
sempre que se caminhe em frente

Porque se hoje o tempo chora
amanhã será outro dia, virá o sol
há que viver alegremente cada hora
navegar confiante em busca do farol

José Carlos Moutinho
10/2/2020

sábado, 8 de fevereiro de 2020

Paradoxos

Há jardins no céu 
perfumados por nuvens alvas 
e oásis no mar 
coloridos por miragens, 

há luares encantados 
em pensamentos vadios 
e voos perdidos de gaivotas 
em dias de bonança, 

há obstáculos em caminhos 
vencidos facilmente pela coragem 
e vaidades exacerbadas 
em mentes entorpecidas, 

há simplicidade latente 
em brisas incógnitas 
e presunção em desvario 
nos ventos da insignificância,

há de tudo e de nada 
neste mundo de tanto e pouco, 
onde o tanto pode ser tão pouco, 
e o pouco pode ser tanto, 
num paradoxo incomensurável.

José Carlos Moutinho 
8/1/2020 

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

Tu, poeta (Vídeo)


Mente viajante

Por vezes, sinto-me levitar,
não...não é o corpo,
esse, pesado, aquieta-se
na cadeira que o sustém,

falo da minha mente que voa
em digressões sem destino,
ondula simplesmente por aí,
em pensamentos, quiçá, perdidos,
em busca de nada,
porque nada lhe ocorre
a não ser que se sente perdida
e viaja, solta, vadia
em toda a sua propriedade única,
de livre pensadora,

então, arvora-se, autoritária,
independente e, até, possessiva,
ignora-me,
recusa-se ao meu chamamento
e percorre o mundo,

eu, impotente e resignado
continuo sentado 
na cadeira que suporta 
a minha fragilidade humana, 
subjugada por uma mente desobediente 

José Carlos Moutinho
3/2/2020

Meus livros vendidos

Embora tenha 12 livros publicados, só Nove (9) foram feitos em Portugal (os outros 3 foram editados pela Amazon)

Fui contar quantos exemplares foram vendidos daqueles NOVE (9) livros e...wow...
concretamente 5.358...e continuo pobrezinho (bolas...)


Mente viajante (Áudio)


Simples quadra

...
os ventos rugem, o tempo passa
dores que vêm, sorrisos que vão
mas a vida, creiam, é uma graça
se a vivermos com muita emoção

José Carlos Moutinho
7/2/2020

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

Tão pequenos

Somos tão pequenos,
tão pouco, neste universo,
na vida somos simples acenos
de um poema com um só verso

teu corpo efémero, passageiro
de um tempo que não controlas,
deixarás obra se fores obreiro,
e viajarás um dia, de charola's

José Carlos Moutinho
6/2/2020

Todos os meus livros

E porque os livros são a corrente natural da fonte do meu sentir, 
ei-los, meu orgulho

Sinto-me

Já não sei de mim,
perdi-me entre os meus sentimentos,
que me concedem a graça
desta emoção que me abraça
os pensamentos,

sei que não sei de mim,
sinto-me simplesmente,
deixo-me levar neste enlevo
com que o meu tempo 
me segura 

José Carlos Moutinho
6/2/2020

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

Escrevo tudo e nada

Descontraído escrevo tudo e nada
achando que sou poeta ou escritor
pois tenho uma força determinada
que faz pensar-me um escrevinhador

Então escrevo em desatino sem parar
são quadras, sonetos, estrofes livres
faço metáforas, tento rimar
nascem temas alegres alguns tristes

Aos poucos vai aparecendo o poema
assim como um milagre inesperado
vou pintando este meu belo sistema

Sem preconceito nem sequer vaidade 
Também escrevo cantigas e fado
Fazendo-me sentir realizado

José Carlos Moutinho
24/1/2020

terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

Sentires

Há palavras que gritam dentro de mim,
porém, quando tento soltá-las,
revoltam-se, calam-se,
emudecem-me,
aquietam-me ,
até que, após alguns instantes,
ouço o murmúrio de outras palavras,
não as que anteriormente eram gritadas...
eu, simplesmente, 
sinto-as no meu peito
e...sorrio

José Carlos Moutinho
4/2/2020

Interrogações (Áudio)


segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

A Força de Amar (romance)



Paixão, amor, desilusão, simplesmente porque a vida é assim. 
Peça-me o romance :

A FORÇA DE AMAR,

Pela opinião de quem o leu, não ficará desapontado/a

Mente viajante

Por vezes, sinto-me levitar, 
não...não é o corpo, 
esse, pesado, aquieta-se 
na cadeira que o sustém,

falo da minha mente que voa 
em digressões sem destino, 
ondula simplesmente por aí, 
em pensamentos, quiçá, perdidos, 
em busca de nada, 
porque nada lhe ocorre 
a não ser que se sente perdida 
e viaja, solta, vadia 
em toda a sua propriedade única, 
de livre pensadora,

então, arvora-se, autoritária, 
independente e, até, possessiva, 
ignora-me, 
recusa-se ao meu chamamento 
e percorre o mundo, 

eu, impotente e resignado 
continuo sentado 
na cadeira que suporta 
a minha fragilidade humana, 
subjugada por uma mente desobediente 

José Carlos Moutinho 
3/2/2020 

domingo, 2 de fevereiro de 2020

Minha vida literária

Depois da realização deste vídeo, lancei mais dois livros, romances com os títulos:
ALDEIA DO PARAÍSO (2018) e A FORÇA DE AMAR (2019)


Coisas do tempo

Sou do tempo, 
em que a água, caprichosamente, 
corria por debaixo da ponte, 
vinda da imensidão do mar alto 
para os braços da majestosa e acolhedora baía!

Sou do tempo, 
em que mataram a felicidade 
que a água sentia na tal viagem 
do mar para a baía, 
quando fecharam a sua passagem 
por debaixo da velha ponte! 

Sou do tempo, 
em que a água que antes era límpida 
pela constante renovação, 
deixou de ser apetecível 
e me forçou a deixar de frequentar 
a pequena praia 
que existia à esquerda 
de quem entrava 
na maravilhosa ilha do Cabo!

Sou do tempo, 
ah que saudoso tempo… 
que não quer deixar de me atormentar 
com esta pertinente saudade, 
em que, do alto da imponente 
Fortaleza de S. Miguel, 
à sombra de uma Acácia 
que me perfumava os sentidos, 
eu passei tantos instantes das minhas emoções, 
imbuído de uma imensa felicidade, 
a contemplar toda a beleza e esplendor 
que me era permitido vislumbrar 

José Carlos Moutinho 
2/2/2020

Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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