segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

Até sempre Alice Queiroz



Partiste, Alice amiga
Nem me despedi de ti
Para que pudesse dar-te o abraço
Retribuindo os tantos que me deste!

Sei que a tua dor e o teu sofrimento
Dispensavam a minha despedida,
Pois estarias dolorosamente cansada, minha querida amiga
E o que tu querias era a paz
Que essa maldita doença não te dava!

Sabes, amiga, já tenho saudades de ti,
Afinal há quase 7 anos que éramos amigos,
Sempre estiveste presente nos meus sucessos
Feitos de palavras poéticas,
Agora em Fevereiro completaríamos os 7 anos,
Quando no dia do meu primeiro livro de ilusões
Me levaste o raminho dos teus encantos,
Coloridos pelas tuas lindas flores de carinho,
De um sincero carinho que se soltava do teu coração
Como o voo da mais bela ave,
Trazendo o teu abraço de eternos afectos!

Agora…Alice Queiroz, querida amiga,
Já não me levas mais, os bolos,
Os arranjinhos de flores
E os abraços de afectos
Com que me habituaste e me mimavas
Nos lançamentos dos meus livros,
Vou sentir muita falta, acredita…

A vida por vezes é injusta,
Desta vez pregou-te uma terrível partida,
Apesar da tua longa e resiliente luta,
Perdeste, infelizmente, essa competição, amiga,
Mas ganhaste o paraíso
onde terás ao teu dispor
um imenso jardim com todas as tuas flores
e outras tantas que ficarás a conhecer
que te proporcionarão os mais delicados afectos
como aqueles que por cá foste distribuindo!

Até um dia, minha querida poetisa
De palavras doces e assertivas,
Vestidas de uma musicalidade
Que só tu sabias compor em melodias
Da mais bela poesia!

Deixo-te aqui, Alice,
Com estas palavras de tristeza,
Um apertado abraço à tua Alma
Com a alegria e felicidade
De ter-te conhecido
E por teres sido minha amiga,
Como eu fui teu,
Sem fingimentos, com total sinceridade!

Vejo-te sorrir, lá no Alto,
Apesar de saber que gostarias de continuar aqui connosco,
Mas sorris, porque teu corpo deixou de sofrer,
Vives agora uma outra vida
Plena de felicidade, por merecimento teu
E sei que, tal como eu, sabes que nos voltaremos a encontrar!

José Carlos Moutinho
1/1/2018

domingo, 31 de dezembro de 2017

Que venha 2018



31 ultimo dia deste velho ano
que venha o novo com muita alegria
haja amizade com qualquer beltrano
felicidade é também harmonia

Esqueçam-se as zangas e amuos
sintam os verdadeiros abraços
como sinceros sem quaisquer recuos
e abram com verdade vossos braços

A vida é afinal deveras curta
para vivermos com parvas brigas
com sorrisos a paz sempre resulta

Vamos então receber o 2018
com muita alegria e braços bem abertos
e que cada um seja o mais afoito

José Carlos Moutinho
31/12/17

quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

É Natal, vem meu irmão





Estamos no Natal, meu irmão
é data que devemos comemorar
se estás só vem daí, dá-me tua mão
levemos solidariedade por aí a cantar

Que em cada esquina haja calor
por essas ruas frias e ausentes
de sorrisos e abraços de amor
haja mais fraternidade que presentes

José Carlos Moutinho
20/12/17

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Cais da Alma edium editores

Amigo, ignora os vendavais

Ignora o silvo do vento que te sopra de viés,
aceita a brisa que te acaricia com suavidade,
acredita que tudo o que acontece a teus pés
não prova que teus afectos perderam validade.

Temporais são sustos molhados, arrufos do tempo,
amizades sinceras são raízes profundas e perenes
que florescem até, sobre pedra do desentendimento,
porque as verdades são caminhos iluminados e indenes.

Em cada abraço haja um sorriso real de afecto,
pois na dor e na tristeza a amizade é a perfeita cura
ainda que o sentimento tenha um colorido discreto,
é pela paleta de amigos, que a tela eternamente dura.

Assim amigo, olha para quem te vê de olhos abertos
num olhar sem brilho, há ventania que te causará dor,
no caminho dos vendavais encontras males dispersos,
pelas alamedas floridas da vida, receberás sempre amor.

José Carlos Moutinho
In "Calemas"
 




sábado, 9 de dezembro de 2017

O amor é

Deixem-me

...
Deixem-me imaginar que seguro o tempo
que me engane nos murmúrios da brisa,
que me sinta feliz nesta vida, sem lamento
que viva o tempo que minha alma precisa

Deixem-me pensar-me utopicamente eterno
e que em mim exista a suspensão do tempo
deixem-me, pois, ser assim irreal e fraterno
ainda que o ar deste mundo seja tão bafiento

José Carlos Moutinho

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

O livro nasce



...
Eu que pinto as palavras com utopias
invento histórias e paixões em prosa
canto-as com toques de doces magias
e o livro nasce, como nasce uma rosa

José Carlos Moutinho

Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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