domingo, 2 de setembro de 2012

Mudar de vida






Ah...Mas quantas vezes me revolto com a vida,
Como se fosse ela a culpada de tanta desilusão,
Quando na verdade os problemas e dor sentida,
São somente mágoas que me sufocam o coração.

Penso para mim e digo em voz alta, que vou mudar,
Que esta maneira de viver não tem razão de ser,
Vou procurar outro caminho sob o manto do luar
E tenho a certeza que vou melhorar o meu viver.

Vou, pois, amigos, tenazmente mudar de vida,
Nem que para isso tenha de escalar montanhas,
Descer por precipícios, como se fosse avenida,
Mas vou MUDAR DE VIDA, conseguirei esta façanha.

José Carlos Moutinho

sábado, 1 de setembro de 2012

Verdade





Quantas vezes se dizem palavras,
que supostamente são verdade,
mas não passam, afinal, de coisas faladas,
numa autêntica avalanche de falsidade!

Verdade, palavra mítica de grande simbolismo,
que se for usada com dignidade
e não alienadamente,
arremessada ao vento
como arma da mentira,
é simplesmente a verdade da nossa existência!

A verdade...
Pode ser a verdade de alguns,
que esconde a mentira na alma,
porque ser honesto e sincero,
é ter um coração autêntico
e a postura da honestidade,
em todos os momentos da vida!

José Carlos Moutinho

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Sonhos das estrelas






Cantam as estrelas felizes, ao luar,
poemas dos encantos belos da vida,
de saudades das noites de embalar,
em especial aquela noite vivida.

No firmamento a festa é celestial,
sussurram alegres todos os cometas,
a festa entrou num ritmo de festival,
aqui na terra dançam as borboletas.

É afinal a felicidade do globo,
que se transmuta em partilha e amor,
onde se tem orgulho em ser-se probo

Será que tudo não passa de ilusão
e se continua na frieza do desamor,
vivendo no egoísmo sem coração...

José Carlos Moutinho

terça-feira, 28 de agosto de 2012

O vento no meu peito




O vento açoita-me fortemente o meu peito,
com a raiva incontida de noites de tempestade,
no meu coração enfraquecido pela saudade
e alma sofrida pela desilusão!
Estremeço a cada rajada,
que me fustiga o mais profundo de mim,
suspiro na ânsia que a dor me provoca,
em me libertar deste flagelo;
Desfaleço-me na incapacidade
de me revoltar!

Desperto desta letargia infligida,
grito ao céu que me ouça,
que me devolva a alegria do meu viver
e  me faça esquecer
a escuridão dos momentos,
das noites de silêncio
e me deixe ser abraçado
pela suavidade do manto azul do luar!

Cala-se o vento,
Sossega-se-me o coração,
Acalma-se-me a alma,
O luar anima-me em seus braços,
Deixo-me levar nas asas dos sonhos.

José Carlos Moutinho

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

E assim vai este mundo




Quero ser a força que tudo enfrenta,
Com a tenacidade de verdadeiro vencedor,
Detesto tanta maledicência sebenta,
Que vejo por aí, neste mundo de horror.

Gente desalentada que é contra todos e tudo,
Em gestos e linguajar de ofender e magoar,
A cada dia mais me espanto e me quedo mudo,
Sempre com a esperança que algo vá mudar.

Quem muito reclama e perturba, é na verdade
Os que menos motivos têm para o fazer,
Pois vivem normalmente numa outra realidade,
Que não a dos humildes no seu viver.

É um mundo de contrastes assustadores,
Pela vaidade, presunção e desumanidade,
Mais parece uma verdadeira câmara de horrores,
Em que temos de viver com alguma dificuldade.

Mas como sou positivo, espero mudança,
A humanidade um dia, terá no coração só amor,
Depois da tempestade sempre vem a bonança,
É assim que penso e desejo com muito fervor.

Constantemente pela negativa somos confrontados,
Génios que se acham donos da verdade e da razão,
Talvez pela infelicidade de serem seres mal-amados,
Imbuídos de sentimentos, com ódio no coração.

José Carlos Moutinho

Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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