sábado, 29 de dezembro de 2012

Sonhos e quimeras





Quisera que o tempo se transformasse em quimera,
que o teu sorriso,
fosse flor perene do meu encantamento;
Que o brilho dos teus olhos,
fosse luz do meu caminhar!
Quisera que os teus braços,
fossem pilares do meu viver,
onde em momentos de insegurança,
eu me apoiasse em doce amplexo!

Ah...como quisera eu,
que este mundo fosse um jardim
de belos perfumes
em cores de fantasia,
e, nos murmúrios da tua voz quente,
eu me aconchegasse,
pela melodia que me fascinasse,
no deleite da minha emoção!

Mas tudo não passa de utopias,
que e a minha mente ávida de sensações
anseia encontrar
em galáxias de ilusão!

Pensar que o simples luar,
seja o manto da esperança,
que transforme os invernos da vida,
em futuros paraísos de outonos matizados,
onde os sonhos se façam reais,
no alvorecer dos dias floridos,
abraçados a novas primaveras
Em constantes  e inventadas quimeras.

José Carlos Moutinho

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Saudade, deixa-me





Porque teimam as saudades em me atormentar,
insistindo em fazer-me recordar o passado,
se nada de novo trazem para o meu viver!
Quero esquecer tudo que se esfumou,
nas brumas do cacimbo tropical!
Deixem-me em paz,
Na serenidade do meu esquecer,
De que adianta lembrarem-me
das minhas capacidades atléticas
da escola primária...
E dos meus primeiros amigos...
Que interessa agora relembrar
aquela rapariga bonita morena,
de cabelos negros e porte altivo,
que eu, ingénuo adorava (ou amava...)
se tudo é passado!
De nada mais valem as recordações
da minha juventude,
exacerbadas por paixões reprimidas
da minha adolescência!
A minha vida correu pelo tempo,
numa velocidade estonteante,
e os sonhos não passaram de quimeras,
que a realidade mostrou não serem ilusões,
adornadas em doces utopias!
Por tudo isto, saudade,
deixa-me, finge que não me conheces,
e eu não tive todos aqueles momentos
inesquecíveis,
do meu tempo, que o tempo consumiu!
Vai-te, para longe, saudade,
evapora-te nas nuvens do passado,
permite-me que eu viva sossegado,
a minha particular saudade.

José Carlos Moutinho

domingo, 23 de dezembro de 2012

BOAS FESTAS....





DESEJO TUDO DE BOM A TODOS OS MEUS AMIGOS, NESTE NATAL.

Com o meu OBRIGADO especial a todos que me lêem, em geral!
Em particular aos que adquiriram os meus livros!

sábado, 22 de dezembro de 2012

BOAS FESTAS...

Desejo a todos os meus amigos que me leem e em especial aos que passam por este meu blog, um NATAL muito feliz, com muita paz, harmonia, amor e bastante saúde para enfrentarmos as agruras da vida!!!




SEJAM FELIZES, MEUS AMIGOS. OBRIGADO PELA VOSSA PRESENÇA E POR ME LEREM!!

Pensamento solto





Tardes preguiçosas,
coladas à alma do meu pensamento
que vagueia por céus azulados,
pontilhados de minutos de felicidade,
disseminados em horas de incertezas,
vividos sobre ondas de paixões,
desfeitas na espuma das desilusões!
E o pensamento solta-se,
sem amarras, segue o seu curso,
atravessando nuvens de liberdade,
selecionando os bons instantes,
olvidando os menos vibrantes,
na busca do horizonte da felicidade!

Deixo-me levar no espirito do meu pensar,
por vales, montanhas e mares sem parar,
esta força que me impele com a certeza,
de encontrar um mundo, com mais beleza! 

Saio do corpo que me subjuga os sentidos,
deixo-me levar na quimera dos sonhos,
isenta de dores e queixumes sofridos,
procurarei utopias em jardins risonhos!

José Carlos Moutinho

Natal que me entristece





Já são poucas as horas para o dia especial,
que todos anseiam, uns por motivos nobres,
outros para comemorarem só porque é Natal,
felizmente que muitos se lembram dos pobres.

Nesta quadra que deve ser festiva, é para mim
a mais melancólica e que me deixa mais triste,
sempre me lembro dos infelizes, de triste fim
onde sem teto, a fome e o frio sempre existe.

Que neste frio Natal, Jesus se lembre deles,
dando pão, para saciarem os estômagos gelados,
mantas para iludirem o frio, que lhes rasga as peles,
pois se são humanos, porque são abandonados?

Se cada um de nós se lembrasse dessa gente,
e que no esbanjamento cedesse uma côdea de pão,
o mundo não seria tão injusto e confrangente,
porque em cada alma solidária sorriria o coração.

José Carlos Moutinho

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Natal do meu desejo

BOAS FESTAS A TODOS....
***


Quando o Dezembro chega, traz com ele
a esperança, que se foi perdendo com o tempo,
renasce em cada coração a luz Daquele,
que na cruz morreu para nos dar alento.

É Natal, nascimento do Menino Jesus,
é dia de festa, de alegria e de choro dorido,
alegria nas casas onde há fartura, calor e luz,
frio e fome em outras, parecendo castigo.

Que mundo é este com tanta injustiça,
uns são filhos de Deus e privilegiados,
outros são moribundos de alma mortiça,
pobre gente de corações desventurados.

Faço aqui e agora, neste papel, um forte apelo
aos astros, que conspirem a favor da humanidade,
que desapareça a miséria, que tudo seja mais singelo,
e que entre os humanos haja mais solidariedade.

Com o meu desejo de que o Natal seja todos os dias,
deixo-vos o meu abraço fraterno de amizade,
haja alegria, paz, amor, pão e vida sem abulias,
que o amanhã seja outro dia de fraternidade.

José Carlos Moutinho

domingo, 16 de dezembro de 2012

Eu e o mar





Quando os dias se escondem da luz solar
e a minha alma se entristece,
invadida pela melancolia...
...É na grandiosidade do mar,
na acalmia do seu murmurar,
que invento oásis do meu deserto
e descubro o equilíbrio do meu sentir!
Deixo o meu olhar navegar,
perder-se na lonjura dos mistérios,
e, inexplicavelmente
como por mágica,
surgida do imaginário,
a serenidade aconchega-se no meu peito
transforma-me em outro ser,
com outro sentir,
afagado pelo luar,
que suavemente desponta
e me oferece sorrisos,
de esperança de novos sóis!

Na letargia que me tomou os sentidos
Perdi-me nas horas esgotadas do tempo,
Absorvido pela contemplação deste mar de feitiços,
Mas revigorado pela maresia
Com o coração mais feliz e a alma solta.

José Carlos Moutinho

Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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