terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

A poesia e o porta





Não é poeta quem quer, é poeta quem pode,
Bem escrever é arte a poucos legada,
A poesia não é escrita para pagode
É o canto da alma na prosa calada.

Há coisas sem nexo a que chamam poesia,
Escrever a esmo palavras airosas
Não faz um poema, mas sim uma heresia,
poesia é um jardim com perfume de rosas.

Enalteçam-se os verdadeiros poetas
Que nos encantam com a singeleza
brotada  genialidade da  sua alma…

Não procuram jamais atingir metas
A verdade neles é uma certeza
Lendo-os é emoção e prazer que acalma…

José Carlos Moutinho

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

O tal poema





Gostaria de fazer das palavras
poema jamais escrito por alguém,
que soltasse as emoções caladas
mostrando toda a força que o amor tem.

Mas as palavras não me obedecem,
aquietam na falta de inspiração,
espero que um dia elas me abracem,
farei o poema mais belo com paixão.

Se eu fizer o que tanto desejo,
embora eu o diga em tom de gracejo,
serei o poeta mais feliz do mundo…

Tenho em mim sentimento profundo…
pela minha escrita e isso eu confirmo
p’las palavras que aqui vos exprimo.

José Carlos Moutinho

domingo, 1 de fevereiro de 2015

Se a alma não sente





Folhas secas levadas p’lo vento
são ilusões frustradas, fenecidas,
mágoas caladas p’lo sofrimento
da dor de emoções escurecidas.

Porque a vida é uma roda que gira
teimosa, insistente sem se cansar,
façamos o mesmo, sem mentira
porque um dia tudo isto irá terminar.

Se pensarmos calma e friamente
veremos que pouco adianta a ilusão
e a dor, fingindo que a alma não sente…

Façamos das tristezas alegrias,
que se afogue qualquer desilusão
e naveguemos calmos sem manias…

José Carlos Moutinho

sábado, 31 de janeiro de 2015

Emoções





As emoções são sentires da alma,
é brisa que se sente sem se ver,
são desatino ou de muita calma
serão de alegria ou de muito sofer.

Mas que seria a vida sem emoções
se elas são a razão do nosso viver.
no chorar e cantar dos  corações.
até nestes versos que estou a escrever.

Emoções brotam do sentimento
fonte da alma, de águas cristalinas
tantas vezes sem discernimento…

Com emoção deixo este soneto
com palavras singelas e finas
finalizo assim este terceto…

José Carlos Moutinho

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Admirando a natureza





Vagueavam os meus olhos castanhos
P’la verde paisagem em meu redor
Fascinante de encantos tamanhos,
Sorria com a grandeza da sua cor.

Deixe-me enlevar por sua beleza,
O Céu azul, p’las núvens matizado
Tela perfeita com singeleza
Que me deixou assim enfeitiçado.

Ah… Natureza maravilhosa
Tanto ofereces e pouco pedes,
Tens vida tens cor, és caprichosa…

Queres respeito pelo que tu dás
Com satisfação a todos tu serves
Tens em ti a felicidade da paz.

José Carlos Moutinho

Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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