sexta-feira, 19 de maio de 2017
Amarras
Ela dizia que as pedras que pisava pelo caminho
eram feitas de veludo,
e, que os seus pés sentiam a sua caricia...
Ela viera das amarras do tempo
que a confinara à solidão,
os murmúrios que ouvira
eram segredo guardado no seu peito...
doíam-lhes as lembranças!
Agora nesta sua derradeira caminhada,
ela sorria ao tempo
que lhe retribuía envergonhado
José Carlos Moutinho
terça-feira, 16 de maio de 2017
Pensamentos
…
É vento sem
destino
grito de
desalento na noite,
caminhante
perdido no tempo
vagabundo de
ilusões…
sonhador de
utopias ausentes
e noctívago
deambulante
que cala
profundamente no peito
todas as dores
do mundo
José Carlos
Moutinho
Divagações
…
Engana o tempo nas tardes
tardias,
esconde a solidão
nas noites advindas,
e, quando as alvoradas
despertam os dias
mergulha na melancolia
que se faz mar no seu peito
e leva-se em viagem
pelas ondas inquietas da
nostalgia
José Carlos Moutinho
segunda-feira, 15 de maio de 2017
sábado, 13 de maio de 2017
De...poesia
A poesia é um mundo de sensibilidade, onde cabem todos os tipos de sentimentos.
Escrever de forma poética, não significa que tem de ser tudo cor de rosa, pode haver poesia no drama, no humor, na alegria e...no amor.
Creio ser um dom para quem faz dos seus suspiros de alma, jardins perfumados ou voos alienados inventar surrealismos ou fazer do seu sentir uma utopia.
Com a poesia pode-se fazer tudo que o autor deseje.
Escrever de forma poética, não significa que tem de ser tudo cor de rosa, pode haver poesia no drama, no humor, na alegria e...no amor.
Creio ser um dom para quem faz dos seus suspiros de alma, jardins perfumados ou voos alienados inventar surrealismos ou fazer do seu sentir uma utopia.
Com a poesia pode-se fazer tudo que o autor deseje.
sexta-feira, 12 de maio de 2017
quarta-feira, 26 de abril de 2017
Sonho esboçado
Percorreu
serenamente, caminhos
por entre folhas
das árvores do passado,
perfumou-se
com os encantos da natureza,
enriqueceu seus
sentimentos com paixões,
deslumbrou-se
com as dádivas da vida,
mergulhou em
águas de esperança,
e, navegou até
hoje,
num mar imenso
e calmo…
Agora, neste
tempo que o vigia,
continua seu
rumo com determinação,
e vai
construindo velas com a sua escrita,
no desejo de
continuar a navegar, à bolina,
desta feita,
impelido pelos ventos da realização
de um sonho
nascido tardiamente,
todavia,
esboçado na sua juventude.
José Carlos
Moutinho
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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas
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