terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Há um silêncio


Há em mim um silêncio
que esconde os instantes perdidos
dos dias de inquietude...

e quando o silêncio se cala
e cede lugar aos murmúrios saídos desse silêncio
voltam a mim os instantes de inquietude
que antes o meu silêncio escondera...

fecho os olhos por momentos,
volto a abri-los, contemplo o vazio
só me resta escrever, escrever
até que minha mão me doa

José Carlos Moutinho

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Eterna saudade

ERA O TEMPO

AMOR, AMOR

És o meu luar





Na noite escura és o meu luar
Com beijos, inventamos estrelas
De mão dada vamos ver o mar
Com alegria, sem medo nem cautelas

Das tuas palavras transborda amor
Que me deixa indolente a sonhar
Tuas mãos, pétalas da mais bela flor
Suaves e perfumadas vêm-me acariciar

É belo este nosso amor, com paixão
Que nasceu da ilusão de uma tarde
Floresceu dentro do nosso coração
Só temos que a viver com felicidade

José Carlos Moutinho

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Amor, amor

Amor, amor

Amor, amor, amor
Tens o encanto da mais bela flor,
És das palavras mais pequenas
De quatro letras apenas
Onde se esconde tanto sentimento
És dor do sorriso sem lamento!

Amor, amor, amor
És sol na noite escura
És bonança na tempestade
Serás eterno ou simples aventura
Jamais deixarás de ser verdade

Amor, amor, amor
Podes ser dor vestido de saudade
És presença no parto com dor
E choro na hora da verdade

És ilusão na mentira
E crença na falsidade
acalmia no instante da ira
e a força da verdadeira amizade

Amor, amor, amor
és tanto de tão pouco
tens beleza e perfume de flor
és paixão de se ficar louco
és tanto de felicidade e dor

Ai, amor, amor tanto sonhas tu
De algum dia encontrares alguém
Por vezes até te julgas certo guru
Mas pensa bem…
És eternamente amor de mãe

José Carlos Moutinho
14/2/18

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

Palavras que não te disse


Tantas foram as palavras que não te disse

e que não tive tempo para te dizer,

pois partiste no meio de um vendaval

feito de amuos e inquietudes

sem olhares para a brisa

que eu te oferecia de mãos abertas,

com a caricia do meu sorriso

e ânsia de um terno abraço!


Preferiste deixar-te levar pelo vento da discórdia

atravessando os céus do desconhecido

em vez de te acolheres

na serenidade dos meus braços!


Escolheste assim...

eu decidi continuar a viver

na acalmia da minha consciência


José Carlos Moutinho

Eu vou contigo

Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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