sexta-feira, 1 de junho de 2018

Parabéns a mim!



Hoje é o meu dia, diz o calendário,
quem me deu à luz é agora estrela,
hoje sei, terei muito abraço solidário
para continuar a vida pela passarela
das amizades e do meu imaginário,
ter em cada amigo, verdade de aguarela
sendo a alegria e sinceridade o cenário.



José Carlos Moutinho
1/6/18


Grato, amigos

É nas pequenas atitudes
que se descobrem sentimentos,
quem nasce com estas virtudes
entrega-se de alma nesses momentos...

É realmente com sincera emoção
que acolho as centenas de parabéns
que os amigos reais, virtuais ou não
mostram que, de ausências, não são reféns

José Carlos Moutinho
1/6/18

quinta-feira, 31 de maio de 2018

Não!

...
Não deturpes as minhas palavras
não faças do meu sentir o teu
pensa que eu não cavo onde tu cavas
o que tu pensas ser teu o que é meu

José Carlos Moutinho

Pensamento

...
Quem não sonha, nada ganha nem perde, 
a alegria ou frustração só acontece quando se sonha

José Carlos Moutinho

quarta-feira, 30 de maio de 2018

Os teus dedos


Quando me acaricias suavemente
com as polpas dos teus aveludados dedos
flutuo na lua, sei lá, num desejo veemente
de te abraçar com paixão sem medos...

Meu corpo estremece, minha voz emudece,
sorrio num arrepio extasiado, silencioso de paixão,
perco-me num devaneio que me enlouquece,
o ar ausenta-se de mim, bate forte meu coração...

Guardo cauteloso dentro de mim os segredos
quando, na solidão, eu sentir falta dos teus dedos

José Carlos Moutinho

Aforismo

...
A vida é um mar de alvas nuvens onde a felicidade e a ilusão se escondem e tanto podem alegrar como desiludir e frustrar

José Carlos Moutinho

terça-feira, 29 de maio de 2018

Tantas vezes

...
Tantas vezes te esperei naquele banco,
será que ainda te recordas, meu amor?
De madeira e de ferro pintado de branco
quantas vezes nele, sentimos nosso ardor,
mas se me permitires que eu te seja franco...
quero àquele banco voltar p'ra sentir teu calor

José Carlos Moutinho

Aforismo

...
Reduz-se a coisa nenhuma
toda a vaidade e presunção humana
perante a simplicidade deslumbrante
que a natureza oferece

José Carlos Moutinho
29/5/18

Quando me calei

...
Tantas vezes disse para te calares
tu teimavas e não te calavas
quando eu me calei, não te ouvi mais
porque eu já lá não estava

José Carlos Moutinho

segunda-feira, 28 de maio de 2018

Dizias-me baixinho

...
Dizias-me baixinho
palavras que eu não entendia,
pensei que fossem de amor
eram a despedida que eu não queria,
e partiste colorida como uma flor
fiquei a olhar-te compondo esta poesia

José Carlos Moutinho

Mataram aquela árvore

Que fizeram àquela árvore
com a qual eu conversava
nos momentos de nostalgia?

Quando voltei ao local onde ela morava
encontrei um buraco no chão saudoso,
a árvore havia sido eliminada
pela crueldade humana;
quebraram-lhe primeiro os braços,
depois desprezaram, espezinhando as pétalas
que tão amorosamente ela segurava
como uma mãe amante...

não satisfeitos com tanta maldade
cortaram-na pela raiz
onde a sua felicidade se perpetuaria
se a deixassem viver a simplicidade
de uma vida serena
de árvore

José Carlos Moutinho

Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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