sábado, 28 de julho de 2018

Na Lua não vi vermelho

Olhei pró céu, juro que sim
da lua nem um pequeno sinal,
fiquei desiludido, enfim
queria ver o vermelho anormal

Mas lua pregou-me a partida,
eram 22,30 olhei o firmamento
lá estava ela a rir-se, convencida
da parvoíce do meu desapontamento

Do vermelho nem uma pinta sequer
o que vi foi uma lua bem iluminada
de uma luz linda como uma mulher
que por mim fosse apaixonada

José Carlos Moutinho
28/7/18

terça-feira, 24 de julho de 2018

agora...

...
Quando eu voava em ilusões
era inocentemente feliz,

depois, com o viajar do tempo
as ilusões esmoreceram
perante a realidade,

agora, simplesmente...
deixo-me viver
entre o ser feliz
e a desilusão

José Carlos Moutinho

segunda-feira, 23 de julho de 2018

Futuro passado


Sorrisos que surgem como cogumelos
palavras que voam como borboletas
em devaneio,
sentimentos naufragados em marés agitadas
de mares por inventar,
vontades expressas perdem-se por atalhos ocultos,
abraços tornados tenazes de lassidão,
promessas são folhas soltas que esvoaçam sem rumo...

haverá futuro
para esta nova constelação humana
ou este futuro já é passado?

José Carlos Moutinho

domingo, 22 de julho de 2018

Palavra

...
O que vale a palavra dada
se a intenção é de não cumprir
será que a humanidade está arredada
ou a sinceridade está absolutamente a ruir?
Parece que todo o mundo está em debandada
por tortos caminhos onde a vontade é de destruir,
valha-nos a acalmia de uma serena tarde de chuvada
com som melódico sobre telhado de zinco de novo porvir!

José Carlos Moutinho

sábado, 21 de julho de 2018

Deixa-me

...
Deixa-me ter esperança
não cerceies os meus sonhos
de querer viajar em doce bonança
por mares que não sejam medonhos,
este meu louco viajar é anseio de criança
porque jamais pensei em ventos enfadonhos
mas que agora, nesta sétima me veio à lembrança

José Carlos Moutinho

sexta-feira, 20 de julho de 2018

Leitores…e amigos




Quem edita um livro, acredito que, tal como eu, o faz com grande expectativa e emoção para que obtenha bons resultados, apesar de sabermos que é muito complicado neste meio demasiadamente inflacionado e até anarquizado. Mas, frustrante é não nos darem o benefício da dúvida, adquirindo o que escrevemos. É nessa aquisição que se encontra bem instalado o nosso sucesso, de nada adianta desejarem que o tenhamos, por simpatia, embora, obviamente seja agradável, mas não nos leva a lado algum. Leiam-nos e depois critiquem ou elogiem se acham que o escritor os merece.
Sei que é um risco este texto, posso até, ser mais prejudicado que beneficiado, mas, francamente, cheguei a um ponto, depois de 10 livros editados e, sinceramente, com bastante sucesso, para quem é pequeno, que já nem penso tanto nas consequências negativas, penso sim é que em cada livro que eu edite tenha mais qualidade. Não sou jovem e o tempo já corre ao contrário dos meus anseios.
Leiam-me, já nem falo em livros de poesia, mas sim, nesta minha nova faceta em prosa, na forma de romance.

Dia do amigo (!?)

Dizem que hoje é dia do amigo
pense-se bem no seu sentido,
amigo é mais que simples abraço
quando o tempo se faz escasso

Amigo é estar no momento certo
junto daquele(a) que dele precisar,
não é o que diz ficar sempre por perto
e depois fazer-se esquecido e faltar

Amigo não pode ser palavra vã
nem característica de falsidade,
é hoje, jamais guardar para amanhã
a prova da verdadeira amizade...

José Carlos Moutinho
20/7/18

Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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