segunda-feira, 3 de setembro de 2018
sábado, 1 de setembro de 2018
Sábado
...
E porque é sábado, hoje
escrevo-te estas letras
que te dirão da minha saudade
porque o meu tempo já me foge
ainda que eu esconda a realidade
a verdade é que o tempo me faz caretas
José Carlos Moutinho
1/9/18
Decreto-Lei, nº 63/85
dos direitos do autor
sexta-feira, 31 de agosto de 2018
Olhei-.te
...
olhei-te e vi o sol
quis abraçar-te, eras nuvem
murmurei-te palavras que o vento levou
pensei-te imaginação ou miragem
pelo anseio de te sentir,
fiquei sem saber quem eu sou
foste utopia de inventada imagem
José Carlos Moutinho
31/8/18
Plágio é crime punido pelo
Decreto-Lei, nº 63/85
dos direitos do autor
quinta-feira, 30 de agosto de 2018
Soneto de sentimento vazio
Foste sopro de passagem do tempo
vinda numa tempestade encharcada
de uma noitada de deslumbramento
que esqueci e de ti não deixou nada
Creio que em ti, de mim nada ficou
como o sopro, a tempestade partiu
daquela noite nada mais restou
o que partilhámos mais ninguém viu
Como as folhas que voam, são os instantes
que não deixam quaisquer recordações
se os sentimentos são simples andantes...
A vida é também, assim, passageira
que pode marcar ou ignorar alguém
e para o evitar não temos maneira
José Carlos Moutinho
30/8/18
Plágio é crime punido pelo
Decreto-Lei, nº 63/85
dos direitos do autor
quarta-feira, 29 de agosto de 2018
segunda-feira, 27 de agosto de 2018
Perguntei ao vento
...
perguntei ao vento
que por mim passou
se trazia algum lamento
daquele amor que acabou...
e o vento majestoso respondeu
que de tal, jamais se lembrou
correra tanto que não tivera tempo
de agarrar a carta que alguém escreveu
José Carlos Moutinho
sábado, 25 de agosto de 2018
Vida
Pode chover,
ainda que seja temporal,
pode o calor ser insuportável
ainda que o Sol seja impiedoso,
pode anoitecer
mesmo que o breu te esconda,
porque em mim
jamais deixarás de ser presença,
és a minha vida
e se eu vivo é porque tu me permites
vida minha, minha essência
José Carlos Moutinho
25/8/18
quarta-feira, 22 de agosto de 2018
Pensava eu
pensava eu que eras a água
cristalina
que corria no meu rio
mas bastou que o vento te soprasse
para que turvasses o meu caudal
e manchasses as margens
felizes do meu coração…
que, enegrecido,
irá em busca de outras águas
menos volúveis
que consigam purificar
e estabilizar a corrente conspurcada
que em mim, agora, desliza
José Carlos Moutinho
22/8/18
Plágio é proibido
ao abrigo do Decreto-Lei, nº 63/85
dos direitos do autor
ao abrigo do Decreto-Lei, nº 63/85
dos direitos do autor
terça-feira, 21 de agosto de 2018
Sou
...
Sou brisa nas tardes amigas
sou vendaval nas noites de falsidade
sou tempestade em dias de hipocrisia
sou o abraço do tempo da sinceridade
sou sol, sou lua, sou verdade na cena da vida
José Carlos Moutinho
segunda-feira, 20 de agosto de 2018
Cantasse felicidade
...
Ah...poeta eu fosse
e faria do mundo uma metáfora
com palavras pintadas de vermelho paixão,
vestiria os rios com as mais belas pétalas de rosa,
inventaria sorrisos nos abraços
e faria rimas com a alegria dos humanos,
distribui-as por quadras ou sonetos
perfumados em versos do mais belo poema
que pelas estrofes da vida
cantasse felicidade...
José Carlos Moutinho
20/8/18
quinta-feira, 16 de agosto de 2018
A poesia e o poeta
A poesia é de todos
não é de ninguém,
é de quem a lê
não de quem a escreve...
o poeta é um privilegiado
pelo seu dom,
encontra a sua glória
na apreciação do leitor
ao que escreve...
ser poeta, não é ser superior,
é um ser igual, porém,
diferente dos outros...
a poesia não existiria
sem o poeta,
mas, talvez, o poeta sem a poesia
se sentisse incomodado...
não é poeta
aquele que se julga tal,
será poeta, quiçá,
o que conseguir entrar na essência
do sentir de quem o lê
José Carlos Moutinho
ao abrigo do Decreto-Lei, nº 63/85
dos direitos do autor
domingo, 12 de agosto de 2018
Pensamentos
Todos temos uma certeza na vida, um dia ela termina,
ainda que não queiramos e é aqui, que devemos pensar
que somos nada na vida que
julgávamos ser nossa
****
Aceita sempre a mão do humilde,
recusa a do arrogante,
este
acha-te inferior e, certamente,
causar-te-á algum dano
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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas
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