pensava eu que eras a água
cristalina
que corria no meu rio
mas bastou que o vento te soprasse
para que turvasses o meu caudal
e manchasses as margens
felizes do meu coração…
que, enegrecido,
irá em busca de outras águas
menos volúveis
que consigam purificar
e estabilizar a corrente conspurcada
que em mim, agora, desliza
José Carlos Moutinho
22/8/18
Plágio é proibido
ao abrigo do Decreto-Lei, nº 63/85
dos direitos do autor
ao abrigo do Decreto-Lei, nº 63/85
dos direitos do autor