segunda-feira, 6 de maio de 2019

Para quem escrevem os poetas?



Que aconteceu neste facebook?
Parece que houve debandada,
além das muitas imagens de look
não há interesse por mais nada

Preocupo-me com tal situação,
se antes havia gente a ler poesia
agora é uma absoluta desilusão
que até confunde noite com dia

Para quem escrevem os poetas
se displicentemente são ignorados,
se são lidos mostram-lhes caretas
em vez de comentários apropriados

Poetas entre si não se comentam
nunca me disseram desta razão
será pela vaidade que ostentam
ou poesia alheia não causa emoção?

E porque poeta não me considero,
sem qualquer preconceito comento
se, do conteúdo do poema considero
haver poesia, harmonia e sentimento

José Carlos Moutinho
6/5/19

Decreto-Lei, nº 63/85
dos direitos do autor

domingo, 5 de maio de 2019

MÃE

 
 
MÃE...
Esta palavra só por si, tem um sentir tão profundo que mais nenhuma outra palavra a substitui, além do amor, obviamente, pois MÃE é a principal representante do substantivo AMOR.
Mãe, simboliza tudo que se possa imaginar, desde a generosidade singela como fonte da vida, passando pelo aconchego do porto seguro, do amor incondicional até à tristeza da sua perda, cujo nome, porém, se perpetuará na memória dos seus descendentes.
Obrigado, mãe, que daí do Alto, certamente acompanhas a minha caminhada, quero dizer-te que me orgulho imenso de ser teu filho, pois deste-me tanto de tão pouco que possuías, em termos materiais, mas ofereceste-me um mar infinito de amor.
Bem Hajas!

José Carlos Moutinho
5/5/19

sábado, 4 de maio de 2019

Um certo dia

...
Apeteceu-me um certo dia
e plantei coloridas ilusões
no jardim da minha solidão,
pensei que nascesse poesia
mas o que colhi foram emoções
de saudade, nascidas de uma paixão

José Carlos Moutinho
4/5/19

sexta-feira, 3 de maio de 2019

Booktrailler de "A FORÇA DE AMAR"

Um dia destes...
surgirá por aí, um romance que conta da vida, da paixão, do amor,
da desilusão, da dor e da felicidade


quinta-feira, 2 de maio de 2019

Navegador

...
Sou navegador inveterado
já transpus ondas em simples canoa
e senti ventanias em alto mar,
já resisti à turbulência de mar agitado
mas jamais me deixei naufragar,
agora, na acalmia do meu tempo cansado
permito-me, somente, navegar à proa

José Carlos Moutinho
2/5/19

quinta-feira, 25 de abril de 2019

Liberdade, grito eu


Não sei se ainda terei tempo
neste meu tempo que esvoaça,
mas direi que solto um lamento
nesta nossa liberdade escassa


Poder gritar qualquer baboseira
pode ser considerada liberdade,
eu que senti dureza a vida inteira,
quero sentir uma outra realidade


Acabar a vergonhosa corrupção
dos que têm arrogância e poder,
liberdade é saúde, pão, educação,
é alegria que o povo tem em viver


José Carlos Moutinho
25/4/19

25 de Abril



Foi madrugada da esperança
que tanta ilusão fez nascer,
para uns de total abastança
para outros, absoluto sofrer

Obviamente o dia foi de glória,
e o 25 de Abril eu homenageio,
o depois é contado pela história
do pior que houve de permeio

Mas que continue a esperança
de que Abril não foi uma miragem,
que ricos e pobres façam aliança
de acabar com qualquer clivagem

Que a essência do dia 25 de Abril
permaneça eterna, sem corrupção,
que o futuro deixe de ser tão febril
e o povo possa viver com satisfação

Que a desigualdade seja do passado
todos somos iguais, com diferença,
acabe-se com o rei e o escravo
para que não nos acabe a paciência

José Carlos Moutinho
25/4/19

Decreto-Lei, nº 63/85
dos direitos do autor

domingo, 21 de abril de 2019

E se...

 
 
 
Se as ruas não escurecessem almas
e se as luzes do mundo a todos iluminasse,
se as águas cristalinas dos rios
acariciassem corpos dos desafortunados,
e se os ventos fossem menos destruidores
e as brisas fossem acalento dos sofredores,
e a abastança não ignorasse a carência,
se a arrogância abraçasse a humildade,
e se a hipocrisia fosse simplesmente utopia,
e a amizade uma realidade
sem preconceitos nem vaidades,
então, creio,
que a Páscoa conseguira mostrar
a verdadeira essência da vida

José Carlos Moutinho
21/4/19

Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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