quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Vai-te ó ilusão



Vai-te embora ó cansativa e gasta ilusão
não insistas por favor no teu assédio,
crê que já não sinto nenhuma emoção
o que há em mim, agora, é puro tédio,

tu insistes inventando novos sonhos,
pouco valem, esmoreceste minha alma
tornando esses sonhos tão enfadonhos
que toda a tua ilusão jamais me acalma,

a partir de hoje, peço-te uma vez mais
que procures outros e novos caminhos,
vai por aí saltitando como os pardais
talvez encontres local para outros ninhos.

José Carlos Moutinho
8/11/18

Decreto-Lei, nº 63/85
dos direitos do autor

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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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